ABC do ESG: "Greywashing", Marketing verde, entre outros.

Alguns conceitos e termos ajudam a navegar o universo – nascente – da rotulagem verde de produtos.

Por Itaú BBA

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Marketing verde - É a promoção de produtos e serviços realmente criados sob uma óptica ambientalista. A autenticidade é parte fundamental do conceito desde sua criação, por autores como o professor de negócios britânico Ken Peattie (autor de Green Marketing, de 1992). Não confundir nunca com greenwashing.

"Greywashing" - Conforme mais e mais empresas passaram a divulgar estratégias ambientais, especialistas em comunicação detectaram o perigo das mensagens corretas, porém extremamente chatas, que não criam conexão com o consumidor. A consultora britânica Nina Pickup foi uma das primeiras a colocar lado a lado os problemas do greenwashing – “criatividade sem credibilidade” – e do “greywashing” – “credibilidade sem criatividade”.

ISO 14067 - É a norma da Organização Internacional de Padronização (ISO) para quantificar e reportar a Pegada de Carbono de um Produto ou CFP, na sigla em inglês. Foi criada em 2013 e atualizada em 2018. As formas de divulgação da CFP (por exemplo, em rótulos) são detalhadas em outras normas da “família” ISO 14000 – da 14020 até a 14027.

LCA - Life Cycle Assessment ou Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) é uma ferramenta para análise de impacto ambiental de produtos e serviços. É regida pela série de normas ISO 14.040 e cobre pelo menos 15 formas de impacto, não só emissões de carbono.

PAS 2050 (Publicly Available Specification 2050) - É um dos dois padrões internacionais mais respeitados para cálculo de pegada de carbono de um produto. Foi desenvolvido pela BSI (British Standards Institution) em 2008.

GHG Protocol Product Standard - É o outro padrão internacional mais respeitado para cálculo de pegada de carbono. Foi publicado em 2011. O GHG Protocol considera o PAS 2050 como um padrão também sólido e listou as diferenças a esperar nos resultados, caso se use um ou outro.