Perspectivas 2025: destaques do painel “Fundos multimercado: desafios e oportunidades do cenário local e global”
Confira um resumo do painel “Fundos multimercado: desafios e oportunidades do cenário local e global” que aconteceu no evento Perspectivas 2025 e contou com a participação de Bruno Serra, gestor do Itaú Janeiro, Mariana Dreux, gestora do Itaú Yield Plus, Bruno Bak, gestor do Itaú Artax, Pablo Salgado, gestor do Itaú Optimus, e moderação de Sylvio Castro, head de Global Solutions e Fund of Funds
Por Itaú Asset

O painel “Fundos multimercado: desafios e oportunidades do cenário local e global” aconteceu no evento Perspectivas 2025 e contou com a participação de Bruno Serra, gestor do Itaú Janeiro, Mariana Dreux, gestora do Itaú Yield Plus, Bruno Bak, gestor do Itaú Artax, Pablo Salgado, gestor do Itaú Optimus, e moderação de Sylvio Castro, head de Global Solutions e Fund of Funds.
Confira, a seguir, os destaques do painel.
Cenário internacional
- Para Pablo Salgado, o cenário econômico americano é positivo, com o consumo se destacando. Há alguns meses existia a evidência de fragilidade do mercado de trabalho, mas esses dados foram revisados e revelam um quadro de saúde muito melhor.
- A perspectiva é de que o banco central americano corte sua taxa de juros em 0,25%, em um contexto de economia forte frente às medidas inflacionárias que tendem a acontecer no novo governo Trump, como desregulamentação, corte de impostos e tarifas.
- Para Bruno Serra, há concordância em relação ao cenário americano e a diminuição do ritmo de cortes pelo Fed. Em relação a Europa e Reino Unido, a situação é preocupante do lado da atividade e possíveis implementações de tarifas.
- Para Mariana Dreux, há riscos na economia europeia, com um cenário de divergência grande de juros entres os grandes blocos, com potencial impacto no euro.
- Pablo Salgado ainda ressalta a conturbada questão geopolítica e seus desfechos, além do recuo visto no processo de integração europeu o que tende a se refletir na política monetária do bloco.
- Em relação aos mercados emergentes, Bruno Bak destaca o cenário desafiador para esses países após as eleições americanas. No Chile, a inflação tem se mostrado mais resiliente. No México, os cortes de juros devem continuar acontecendo a despeito do contexto externo.
Cenário local
- Para Bruno Serra, não é surpresa que o juros real no patamar de 6 a 7% não seja restritivo. Porém, considerando o cenário de juros real a 9%, há sinais de que esse seja um patamar que tende a desacelerar a atividade econômica e a inflação. Dessa forma, Bruno enxerga um desequilíbrio entre juros locais, câmbio e o nível do CDS brasileiro (risco país).
- Para Bruno Bak há um alto prêmio de risco envolvido no Brasil. Ele destaca o processo de piora das expectativas, particularmente no que diz respeito a inflação, que somada ao crescimento da dívida em relação ao PIB, gera um problema de confiança e a necessidade de medidas para conter o gasto fiscal.
- Para Mariana Dreux, o cenário local é mais pessimista considerando a crise de desconfiança fiscal e o risco de uma eventual desconfiança monetária, refletida nas constantes revisões da taxa Selic terminal pelo mercado. A evolução da trajetória da dívida em relação ao PIB também preocupa. Em sua visão, existe uma assimetria grande para o real alcançar novos patamares.
Clique aqui para conhecer a nossa prateleira de fundos multimercado.
Antes de investir, verifique seu perfil.
Confira a gravação completa do painel abaixo.