Pílula de ETF: Liquidez implícita na prática

Sabe como funciona a liquidez nos ETFs? Embora o volume médio seja uma métrica importante, a liquidez implícita é o indicador que faz mais sentido na análise.

Por Caique Cardoso

7 minutos de leitura

Como é negociado em bolsa, é comum preocupações acerca da liquidez dos ETFs. Análise válida para que o investidor entenda a dinâmica de negociação do ETF, mas que requer um olhar mais profundo que o volume médio dos ETFs podem sugerir.

Isso porque como ETFs podem ter criações e resgates de cotas todos os dias, a métrica que mais faz sentido é a Liquidez Implícita, que é a liquidez dos ativos das carteiras dos ETFs.

O IMAB11, por exemplo, negociou uma média de R$3,2 milhões diariamente. Ao passo que o mesmo ETF investe em uma carteira de NTN-Bs (Tesouro IPCA+), cujo mercado movimenta vários bilhões de reais todos os dias.

O fato de os títulos da carteira serem altamente líquidos, permite que o ETF acompanhe a dinâmica conforme os investidores demandam um aumento de liquidez. Veja exemplo abaixo:

Volume de negociação – IMAB11

Imagem ilustrativa do artigo Pílula de ETF: Liquidez implícita na prática

No gráfico acima é possível ver alguns picos de negociação do volume médio do IMAB11. Mais especificamente no dia 8 de janeiro de 2024, o mesmo ETF negociou mais de 180 milhões, enquanto imediatamente antes o volume médio do ETF era cerca de R$5 milhões. Na prática, uma negociação de 36x a média só é possível por que ETFs são fundos abertos e podem receber aplicações e resgates todos os dias, se preciso for.

É importante mencionar que mesmo com aumentos expressivos no volume negociado, a dinâmica de preço do IMAB11 tem seguido o mesmo padrão de dias anteriores - como também sugere o gráfico abaixo:

Volume vs Cotação – IMAB11

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