Pílula de ETF: Sensibilidade da taxa de juros com seus investimentos.
No atual cenário de grandes incertezas no cenário econômico global e local, mais do que nunca é necessário estar atento à sensibilidade dos seus investimentos aos movimentos das taxas de juros.
Por Valdivio Sousa Netto
O gráfico abaixo traz o beta de várias classes de ativos, representadas por diferentes ETFs da Itaú Asset, em relação aos juros futuros longos - mais especificamente 2029.
Vale lembrar que o preço do juro futuro, nesse exemplo o PU do DIF29, se beneficia de movimentos de queda de juros. Dito isso, em renda fixa, pode-se perceber que a sensibilidade dos ETFs de renda fixa tem uma relação direta com a duration: o IMAB11 e IB5M11 têm duration mais longa e apresentam maior beta, enquanto o IRFM11 e B5P211 com durations mais curtas, oferecem menor beta.
E como os juros impactam diferentemente esses tipos de empresa?
De forma geral, a queda de juros tem uma sensibilidade positiva a renda variável, com impactos diferentes a depender do tema: As Small Caps (SMAC11) apresentam o maior beta dentre os ETFs. Por outro lado, o tema com menor sensibilidade é o de Materiais Básicos (MATB11). Vale destacar também o papel que a alta geração de caixa e pagamento de dividendos exerce, com o beta relativamente baixo do DIVO11.
Em relação aos ETFs internacionais, esse estudo comprova mais uma vez as vantagens da diversificação internacional, já que apresentam beta negativo com prefixado local. Como esses ETFs têm exposição cambial ao dólar, eles podem funcionar com uma proteção de carteira, já que o dólar tem uma relação inversa aos ativos de risco local.
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