Pílula de ETF: Um novo capítulo para o Bitcoin

Foi aprovado pela SEC o ETF Bitcoin Spot, leia para saber como isso afetará o investimento nesse ativo.

Por Renato Eid

7 minutos de leitura

Chegou! A esperada aprovação pela SEC para o funcionamento do ETF Bitcoin Spot aconteceu. Mas qual a relevância desse evento?

Nos últimos anos já vínhamos observando evoluções regulatórias nesse ecossistema as quais ajudaram no seu desenvolvimento estruturado e sustentável, gerando um melhor arcabouço para o investidor. Outras geografias já estavam mais adiante nessa agenda, mas não dá para negar que o regulador do maior mercado chancelar esse produto traz ainda maior segurança sobre essa forma de se investir em Bitcoin. Ilustramos alguns dos pontos relevantes a partir dessa aprovação:

Praticidade: Esse reforço reside no fato de que acessar o Bitcoin via ETFs resolve o que antes representava um desafio bem maior, a necessidade de uma carteira com senha criptografada para armazenamento de tokens.

Segurança: Outro pilar importante sobre essa aprovação se dá pelo fato de possibilitar um maior número de investidores acessarem o Bitcoin. Parte considerável dos investidores institucionais já vinha aumentando seu interesse pelos ativos digitais, reforçando a tendência pela crescente utilização desta classe de ativos nos portfólios tradicionais de grandes alocadores de recursos. A chancela do regulador traz conforto para toda uma indústria utilizar Bitcoin em seus portfolios de forma regulada.

Volume: O bitcoin é chamado por muitos de ouro digital, dado as características como escassez e unidade de troca. Essa aprovação relembra a listagem de ETFs de ouro, que, por proverem uma nova forma de acesso, deram um impulso importante no preço do ativo. Segundo algumas análises, essa aprovação tem capacidade de atrair mais de R$1,5 trilhão à medida que o ativo começaria a ser facilmente negociado no mercado mais líquido do mundo e estimam com estimativas de preço em torno de 65.000 para o final de 2024.

O Bitcoin já é a moeda mais consolidada pois detém em torno de 50% da capitalização do mercado de moedas digitais: o volume negociado superou as expectativas pois foram mais de US$ 4,6 bilhões operados no primeiro dia de listagem dos ETFs.

Futuro: Olhando para frente, importante destacar o acontecimento do chamado Halving, quando a remuneração pela atividade de mineração, ou seja, pela oferta de novas moedas, é reduzida. Isso ocorre justamente para sustentar a característica de escassez.

Quando refletimos sobre nossos investimentos mirando o médio/longo prazo, o papel do Bitcoin vem sendo reforçado pela diversificação, escassez, maior usabilidade, ecossistema mais robusto, queda da volatilidade e sua descorrelação em comparação com os ativos de risco tradicionais.

Assim, mais importante do que nos fixarmos as oscilações de preço no curto prazo é o benefício que essa classe de ativos pode gerar em nossos portfólios. Assim como pode ser percebido no estudo abaixo, que indica um incremento relevante de performance com um incremento marginal de risco em um portfólio diversificado em classes de ativos locais e internacionais:

Imagem ilustrativa do artigo Pílula de ETF: Um novo capítulo para o Bitcoin
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