Pílula de ETFs: Aluguel de ativos na B3 superam R$134 bilhões

O poder do aluguel pode te ajudar a obter uma rentabilidade acima do índice e sem risco ativo.

Por Caique Cardoso

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Assim como um apartamento, é possível também alugar suas ações, ETFs e outros instrumentos de Renda Variável na B3. Quem aluga (tomador) paga uma remuneração para quem está alugando (doador) e possibilita as famosas operações short (vendidas).

Em agosto, o volume de aluguel na B3 superou R$ 134 milhões. Esse número se torna mais interessante ao considerar que, em janeiro de 2018, esse mercado registrava o valor de R$ 42 bilhões. Crescimento que reforça o potencial desse mercado.

O fato de ter aumentado a demanda para esse tipo de operação, além de ser um desenvolvimento do mercado, favorece aqueles investidores chamados "doadores", que podem utilizar esse recurso para remunerar melhor sua posição. Os nossos ETFs de Ações Brasil, por exemplo, fazem um trabalho ativo de doação, cuja receita é 100% devolvida para o ETF.

É possível perceber que, desde o início, o BOVV11 acumula performance superior ao índice Ibovespa, já que a receita de aluguel tem sido superior aos custos, sendo responsável por uma performance líquida de Ibovespa + 0,71% ao ano¹.

Além do aluguel de ações, os investidores podem aderir ao programa de custódia remunerada de sua corretora e também permitir o aluguel das cotas de seus ETFs. Dessa forma, o investidor adiciona mais uma camada de receita de aluguel.

É possível perceber o potencial da estratégia similar da Itaú Asset², que investe em BOVV11 e aluga até 70% da sua posição. O resultado mostra um retorno de 0,60% ao ano atribuído apenas ao aluguel das cotas do ETF.

BOVV11: O poder do aluguel

Fonte Bloomberg, Dados até 30 de setembro de 2024
Combinadas, as duas camadas de aluguel foram responsáveis por gerar um retorno de Ibovespa + 1,31% ao ano, sem adicionar risco ativo.Para investir, procure a sua corretora. Para mais informações, acesse www.itnow.com.br