Pílula de ETFs: Bitcoin e as perspectivas para o futuro
Bitcoin cada vez mais presente no mercado. Quais são as perspectivas para essa criptomoeda?
Por Renato Eid
Ao olharmos a tabela de rentabilidade com diversas estratégias de investimentos das mais variadas classes de ativos, notamos que, ao longo dos últimos 2 anos, uma classe de investimento tem se destacado: os investimentos internacionais.
Tabela de Rentabilidade:

Dentre essas, notadamente o BITI11 – o ETF de Bitcoin da Itaú Asset – tem liderado, reforçando sua importância quando falamos de diversificação de investimentos. Em uma breve perspectiva, após a aprovação do ETF no mercado americano pelo regulador local, a indústria tem visto cada vez mais investidores institucionais alocando seus recursos nessa nova classe de ativos. De forma geral, podemos dizer que quatro pontos ajudaram a sustentar esse cenário: política monetária global favorável, sazonalidade favorável pós-halving e pós-bear market, e redução na oferta de Bitcoin.
Somado a isso, a recente eleição de Donald Trump nos Estados Unidos trouxe uma nova perspectiva para os chamados criptoativos. As prováveis mudanças regulatórias que o novo presidente americano deve realizar podem fortalecer o setor de criptoativos, criando oportunidades para o desenvolvimento/utilização institucional, além da maior integração/utilização do blockchain pelo mercado financeiro tradicional.
Desde o resultado da eleição, o BITI11 subiu mais de 40%, reforçando uma expectativa positiva para essa classe de ativos. Após um período de realização de lucros e alívio de alavancagem, o Bitcoin tem potencial para ultrapassar a barreira de US$ 100.000, impulsionado por fundamentos sólidos, catalisadores regulatórios positivos e crescente interesse institucional.
O cenário atual é sustentado por adoção institucional, corporativa e potencialmente por estados-nação, além de uma administração dos EUA favorável ao Bitcoin. Em 2024, o Bitcoin passou por pelo menos sete correções maiores que 15%, mostrando resiliência e padrões comuns em mercados de alta.
Importante notar que, segundo dados on-chain, a pressão de venda recente vem de investidores que adquiriram BTC durante o período entre US$ 56k e US$ 72k. Os chamados "Long-term holders" (que mantêm BTC por mais de 155 dias) não estão movendo volumes significativos, sugerindo que a venda é impulsionada por realizadores de lucro de curto prazo.
O interesse aberto em opções de ETFs de Bitcoin ultrapassa US$ 4,1 bilhões, com a maioria concentrada em calls acima de US$ 93.000, indicando expectativas otimistas para novos aumentos de preço. Apesar da alavancagem no sistema, os níveis atuais parecem saudáveis e não excessivos. A atividade em futuros, especialmente na CME, é atribuída a estratégias de hedge de ETFs e não a alavancagem especulativa massiva.
A adoção institucional e a possibilidade de reservas estratégicas de Bitcoin em nível nacional aumentam a legitimidade do ativo. Eventos globais, como a legalização do Bitcoin em países como Marrocos, e novas opções de investimento, como ETFs baseados em Bitcoin, melhoram a liquidez e reduzem barreiras de entrada.
Investir no BITI11 pode ser uma decisão estratégica para quem deseja construir um portfólio diversificado e posicionado em uma nova classe de ativos. O BITI11 surgiu como uma alternativa para investidores que buscam exposição ao ativo digital sem precisar lidar diretamente com sua custódia ou com as complexidades técnicas de negociação.
Para investir, procure os ETFs em sua Corretora. Para mais informações, acesse www.itnow.com.br