Pílula de ETFs: Como se proteger da inflação?

Você sabe como obter ganho real acima da inflação e com vantagens tributárias?

Por Caique Cardoso

6 minutos de leitura

A comida ficou mais cara. É o que diz o último IPCA de abril que subiu 0,43% no mês passado, pressionado por alimentos e saúde. A medida oficial de inflação no país já acumula 5,48% nos últimos 12 meses.

Mais uma notícia de inflação pressionada, o que reforça a necessidade de buscar formas de proteger o patrimônio e o poder de compra ao longo do tempo. Ao mesmo tempo que o Brasil tem histórico de inflação alta, também carrega uma das maiores taxas de juros reais (Taxa acima da inflação ou IPCA+) do mundo, o que pode ser utilizado como ferramenta no desafio de proteção à inflação.

O índice IMA-B5 – cesta de Tesouro IPCA+ até 5 anos, por exemplo, está com taxa média da carteira em IPCA+8,34%, historicamente alta e muito maior do que a média de IPCA + 4,38%).

Taxa IPCA+ (índice IMA-B5)

Fonte: Bloomberg & Itaú Asset.

Esse mesmo índice tem um histórico de performance muito interessante: com nenhum retorno negativo em janelas de 12 meses e com performance consistente acima do CDI, cerca de quase 70% das vezes desde 2003. Mais interessante ainda é notar a consistência de performance em janelas temporais maiores, aumentando as observações acima do CDI.

Performance: Janelas móveis 12 meses

Fonte: Itaú Asset.

É possível investir em um ETF de estratégia similar, o B5P211. ETF que além de oferecer acesso aos Títulos IPCA+ com vencimento até 5 anos, reinveste automaticamente os cupons e os vencimentos dos títulos, sem incidência de imposto. Inclusive nessa semana o Tesouro deve pagar mais de 179 bilhões de reais e o B5P211 pode ser uma opção de reinvestimento que reúne outras vantagens tributárias, tais quais:

Fonte: Itaú Asset
Para investir, procure os ETFs na sua Corretora. Para mais informações, acesse www.itnow.com.br
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