Pílula de ETFs: Navegando em mundo novo com ETFs

O mundo mudou — e com ele, a forma como investimos também!

Por Renato Eid

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Desde a década 1990 o mundo tem sido interpretado sob a ótica do modelo VUCA — um ambiente volátil, incerto, complexo e ambíguo. No entanto, a sucessão de crises e instabilidades das mais diversas fontes revelou a necessidade de uma modernização desse contexto. Surge então o modelo BANI, que define o mundo atual como frágil, diante de sistemas vulneráveis; ansioso, com excesso de informação; não-linear, onde causa e efeito se desconectam; e incompreensível, com eventos sem lógica aparente.

Apesar desse cenário desafiador, o modelo BANI também abre espaço para inovação e adaptação. Não à toa, as empresas americanas que têm liderado essa corrida têm apresentado uma capacidade relevante de pivotar os seus modelos de negócio para buscar aquilo que realmente é vanguarda, se diferenciando em termos de performance. Isso ajuda a explicar por que os Estados Unidos representam cerca de 66% do mercado acionário global, enquanto o Brasil fica com menos de 0,5%.

O S&P500, que reúne as 500 maiores empresas americanas, continua sendo uma referência para quem quer se expor à economia global. E o SPXR11, ETF que replica esse índice, já é destaque em 2025, com a maior captação da indústria de ETFs no Brasil. Mas ele vai além: combina a diversificação internacional com a inteligência local de se aproveitar do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos — atualmente acima de 10% ao ano. Esse diferencial se traduz em uma taxa atrativa e cria uma ponte entre a renda variável americana e a renda fixa brasileira.

Histórico do diferencial de juros entre Estados Unidos e Brasil (% ao ano)

Fonte: Bloomberg & Itaú Asset.

Esse cenário também se relaciona com o debate sobre o dólar. A Dollar Smile Theory sugere que a moeda americana se fortalece em momentos de crise ou de forte crescimento nos EUA. Já a Dollar Frown Theory propõe o oposto: nesses extremos, o dólar pode enfraquecer, ganhando força apenas quando os EUA estão relativamente melhores que o restante do mundo. Ambas tentam explicar os movimentos não lineares da moeda — e, até aqui em 2025, temos visto uma tendência de desvalorização do dólar.

Fonte: Bloomberg & Itaú Asset.

Dentro desse contexto, o SPXR11 se destaca por oferecer uma combinação poderosa: exposição a empresas inovadoras dos Estados Unidos com o benefício local dos juros mais altos das últimas duas décadas. É um ETF que traduz na prática o conceito de diversificação com estratégia. Nos últimos três meses ele acumula ganhos de mais de 8%, reforçando sua resiliência em meio ao caos.

Em um mundo BANI, onde a única certeza é a mudança, buscar a visão global aliada ao porto seguro da renda fixa local se torna relevante. E o SPXR11 pode ser seu aliado nessa jornada.

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