Pílula de ETFs: Títulos do Tesouro pagando menos imposto?
Como ter eficiência tributária com ETFs?
Por Caique Cardoso
Início de ano é o período de declaração de imposto e um momento também de reflexão em busca de eficiências tributárias.
Ao passo que títulos do tesouro são instrumentos importantes de construção de capital, ETFs de Renda Fixa que investem nesses mesmos títulos podem ser uma forma de acessá-los com maior eficiência tributária.
Isso por que, além de oferecer uma alíquota fixa de Imposto de Renda (IR) independente do período investido, em 15% para os ETFs da Itaú Asset. Os ETFs de Renda Fixa também são isentos de IOF e reinvestem o cupom livre de IR.
O reinvestimento dos cupons sem imposto tem potencial relevante de adicionar performance. O Tesouro IPCA+ 2030 nos últimos 2 anos, teria uma rentabilidade inferior em 1,5% ao ano, comparado com o reinvestimento do cupom sem incidência de imposto, conforme estudo abaixo.
Estudo de rentabilidade acumulada (últimos dois anos)

Outra característica interessante dos ETFs é a capacidade de investir em diversos títulos em uma única operação, adicionando diversificação e facilidade operacional, que quem investe em fundos já está habituado.
Inclusive, em relação aos fundos de investimentos tradicionais, com tributação regressiva, ainda há outra vantagem para quem investe em ETFs: a ausência de come-cotas. O custo do come-cotas em uma estratégia como o IMA-B (Títulos Tesouro IPCA+) pode chegar a 220% em 20 anos, conforme gráfico abaixo.
O custo do come-cotas

Entenda as principais diferenças tributárias entre os ETFs de Renda Fixa da Itaú Asset e os Títulos do Tesouro. Afinal, explorar oportunidades de eficiência tributária é uma das formas de construção de capital ao longo do tempo.
