Pílula de ETFs: Por Que o Bitcoin se Torna Cada Vez Mais Relevante para Investidores

Mercado e a crescente adesão do Bitcoin

Por Renato Eid

6 minutos de leitura

Por Que o Bitcoin se Torna Cada Vez Mais Relevante para Investidores

Nos últimos meses, o cenário econômico global passou por mudanças relevantes, marcadas por riscos crescentes e incertezas. As preocupações com estagflação, o aumento das tensões comerciais e sinais de arrefecimento no crescimento americano têm dominado o debate econômico. Nesse ambiente, fatores como os impactos tarifários, a baixa confiança do consumidor e dados de inflação mais altos pressionaram negativamente os ativos de risco.

Onde estamos nessa jornada?

No front macroeconômico, o Federal Reserve manteve as taxas de juros inalteradas e revisou suas projeções de crescimento e inflação em linha com as expectativas do mercado. Esse movimento ajudou a reduzir parte da incerteza que vinha pesando sobre os ativos. Com isso, o mercado já precifica dois cortes de juros em 2025, com aproximadamente 50% de probabilidade de um terceiro.

Outro ponto relevante é que o mercado já demonstrou reação às quedas observadas no primeiro bimestre do ano. Investidores institucionais elevaram de forma expressiva a alocação em caixa, deixando o posicionamento técnico mais leve e abrindo espaço para reavaliações táticas.

Um marco importante nesse início de ano foi a assinatura de uma ordem executivapelo presidente Trump, instituindo a Reserva Estratégica de Bitcoin (SBR) e o Estoque de Ativos Digitais dos EUA. A SBR reunirá todos os BTC confiscados, que não poderão ser vendidos, enquanto o Tesouro está autorizado a buscar formas de adquirir mais sem recorrer a recursos públicos. Essa iniciativa reforça a distinção oficial entre o Bitcoin e outros ativos digitais e indica um passo relevante no reconhecimento institucional do ativo.

E o que podemos esperar daqui pra frente?

Em tempos de instabilidade geopolítica e volatilidade macroeconômica, ativos descentralizados e de oferta limitada — como o ouro e o Bitcoin — ganham protagonismo como instrumentos de proteção e diversificação. O Bitcoin, em particular, reúne essas características com diferenciais adicionais: crescente aceitação por investidores institucionais, liquidez global, acessibilidade e inclusão crescente em portfólios recomendados ao redor do mundo.

Nesse contexto, a inclusão e a manutenção de Bitcoin como parte das alocações estratégicas não apenas se justificam, mas se tornam cada vez mais interessantes. Sua baixa correlação com ativos locais e com classes tradicionais internacionais o posiciona como um verdadeiro diversificador, com potencial para fortalecer a resiliência das carteiras em meio à complexidade atual.

O único almoço grátis

Dentro dessa lógica, seja via o ETF BITI11 ou o Fundo Itau Index Bitcoin, o Bitcoin se destaca como uma peça estratégica, combinando inovação, proteção e potencial de valorização em um único ativo.

Diversificação continua sendo um dos poucos princípios incontestáveis em investimentos — o verdadeiro “almoço grátis” do mercado. Ao diversificar tanto entre classes de ativos quanto entre geografias, os investidores aumentam sua capacidade de navegar os mares turbulentos que marcaram o início de 2025.

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