Principais destaques do painel: “Evolução da indústria de ETFs”

Confira um resumo do bate-papo da 4ª edição da Semana de ETFs Itaú Asset, que contou com a participação de Renato Eid e Tatiana Grecco

Por Itaú Asset

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Entre 03 e 07 de junho, promovemos a 4ª edição da Semana de ETFs Itaú Asset, em comemoração aos 20 anos da indústria no Brasil. O painel “Evolução da Indústria de ETFs” contou com a participação de Renato Eid, Head de Estratégias Beta e Integração ESG da Itaú Asset, e Tatiana Grecco, Sócia do Itaú Unibanco.

Confira abaixo um resumo dos destaques da conversa.

Construção de uma área de gestão indexada

  • Apesar da indústria de ETFs ter surgido no Brasil em 2004, houve um período de “vácuo” no seu crescimento. Isso porque o PIBB11, primeiro ETF, foi pensado unicamente para integrar a carteira do BNDES. Apenas após a crise de 2008, como fruto de um planejamento estratégico, a Itaú Asset identificou que a indústria de fundos indexados, componente importante das carteiras de investimento no exterior na época, seria uma grande oportunidade de adição à prateleira brasileira.
  • Com isso, a Itaú Asset foi pioneira na criação de uma mesa focada em fundos indexados no país. Inicialmente, a atuação era mais restrita dada a limitação da regulação, que foi criada exclusivamente para possibilitar o lançamento do PIBB11.
  • Com a revisão da regulação, a expansão da prateleira de ETFs para todas as classes de ativos se tornou possível.

Abrindo caminho para ETFs de renda fixa

  • A Itaú Asset passou a explorar o mercado de ETFs de renda fixa. Para isso, a atualização da regulamentação foi fundamental. Além da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mais parceiros foram necessários para apoiar a agenda.
  • Pouco a pouco, de agentes de fundos multimercado até o Banco Mundial, diferentes setores passaram a se interessar pelo novo segmento, patrocinando e incentivando as mudanças necessárias para a revisão da regulamentação.

Diferenciais em ETFs de renda variável

  • Por definição, o produto ETF em si é composto por uma cesta diversificada. Há possibilidade de investir em ETFs de renda variável internacional, ESG, entre outros, acessando diferentes temas de investimento.
  • Com a expertise de gestão do produto, também é possível gerar alpha com o aluguel das cotas dos ETFs, reduzindo o custo e até mesmo zerando a taxa de administração, dependendo de como o mercado de aluguel dos ativos se comporta.
  • Há também a possibilidade de investir em fundos com pagamento de dividendos, o que possibilita que o investidor tenha um instrumento de renda a partir do fluxo de pagamento de dividendos.

Construção de portfólio

  • Na construção de um portfólio, a alocação de parte dos recursos em ETFs permite flexibilidade, além de agregar rentabilidade atrativa e transparência, de forma que o investidor saiba exatamente o que está comprando e o que será entregue.

Confira o painel na íntegra abaixo.