Principais destaques do painel: “Investimentos: uma visão do futuro”
Confira um resumo do bate-papo da 4ª edição da Semana de ETFs Itaú Asset, que contou com a participação de Carlos Constantini e Gilson Finkelsztain
Por Itaú Asset
Entre 03 e 07 de junho, promovemos a 4ª edição da Semana de ETFs Itaú Asset, em comemoração aos 20 anos da indústria no Brasil. O painel “Investimentos: uma visão do futuro” contou com a participação de Gilson Finkelsztain, CEO da B3, e teve a moderação de Carlos Constantini, Head de Wealth Management & Services no Itaú Unibanco.
Confira abaixo um resumo dos destaques da conversa.
Surgimento e diferenciais dos ETFs no Brasil
- Nesse ano, a indústria de ETFs no Brasil completa 20 anos. O PIBB11 foi o primeiro ETF do mercado brasileiro, surgindo a partir de uma parceria da Itaú Asset com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Apesar da impressionante jornada de crescimento percorrida desde então, há muito espaço para desenvolvimento e evolução.
- O ETF é um instrumento valioso que, cada vez mais, fará parte do dia a dia dos investidores. Trata-se de um produto democrático, em que desde investidores iniciantes até os mais sofisticados compram exatamente o mesmo produto, usufruindo dos benefícios da versatilidade, flexibilidade e custo baixo para implementar estratégias, possibilitando a diversificação das carteiras de forma simples e prática.
Entraves para a expansão da indústria
- Os principais entraves que dificultavam o crescimento da indústria de ETFs no Brasil já foram superados com a revisão dos custos envolvidos na atividade, como investimentos mínimos e taxas de corretagem.
- Uma oportunidade é trazer para a agenda de renda fixa de crédito privado a participação do cliente estrangeiro, que atualmente tem isenção fiscal apenas em títulos públicos.
- A agenda de educação financeira tem sido essencial para desmistificar a complexidade do investimento em ETFs. A facilidade de acesso à educação financeira e aos investimentos converge para uma indústria bem populada e, consequentemente, bem-sucedida.
- Para que os ETFs tenham mais liquidez e menor custo, a ampliação da participação de diferentes segmentos, desde investidores estrangeiros, pessoa física, bancos, gestores, formadores de mercado, entre outros, é fundamental. A coordenação de todos esses agentes em um único local permite a consolidação de um cenário positivo, em que a liquidez e o volume cresçam e que o custo diminua.
Modelo de remuneração para fomento dos ETFs
- Existe uma relação muito forte entre o crescimento da indústria de ETFs e a migração para modelos de assessoria em que os interesses dos clientes e assessores são inteiramente alinhados. Os ETFs já são, por natureza, muito eficientes. O modelo de remuneração adequado torna a classe eficiente também para os assessores, criando, assim, um ponto de convergência entre ambos.
- No mercado americano, por exemplo, mais da metade da indústria é remunerada pelo modelo de “flat fees”. Essa transformação no modelo de remuneração deve ser acompanhada por um processo educativo, que garanta o entendimento dos investidores de que a maneira mais justa de remunerar o assessor é pelo trabalho de assessoria.
- Ao longo dos próximos anos, será possível compreender até que ponto essa transformação no modelo de distribuição é necessária para fomentar os ETFs ou se trata-se de apenas parte de uma jornada em direção a expansão do método de gestão passiva.
Confira o painel na íntegra abaixo.