Small Caps em destaque, ETFs crescendo e Bitcoin de volta ao radar

EDIÇÃO #105

Julho começou com novos movimentos no mercado, e os ETFs seguem no radar dos investidores.

As Small Caps têm ganhado tração, enquanto o interesse por cripto voltou a crescer. Além disso, a indústria de ETFs segue se expandindo, com mais produtos e um público cada vez mais diversificado. Nesta edição, você confere o que mais chamou atenção nos últimos dias.

Elas ainda não voltaram ao topo, mas já estão dando sinais de recuperação. O índice de Small Caps (SMLL) acumula alta de 26,5% em 2025, superando o Ibovespa no semestre. Ainda assim, está 31% abaixo da máxima histórica registrada em 2021, o que abre espaço para quem aposta no potencial de valorização das empresas menores.

Segundo relatório da Genial Investimentos, o índice negocia atualmente com P/L 27% abaixo da média histórica, e o ciclo de corte de juros pode servir de catalisador. Isso porque as small caps costumam se beneficiar mais rapidamente de um ambiente de retomada, já que são mais sensíveis ao custo de capital e a movimentos de apetite por risco.

De olho no tema? O SMAC11 acompanha o desempenho de uma cesta de ações de menor capitalização negociadas na B3.

A combinação de mais produtos, mais investidores e mais liquidez tem puxado a indústria de ETFs no Brasil. Segundo dados da B3, já são mais de 778 mil investidores nesse tipo de fundo, o dobro de três anos atrás. Além disso, o mercado tem diversificado a prateleira com estratégias que vão muito além da renda variável tradicional.

Um exemplo recente é o GOAT11, ETF da Itaú Asset que combina ações brasileiras e americanas em uma única estrutura. O fundo tem uma pegada híbrida, com exposição ao Ibovespa e ao S&P 500, balanceada por uma metodologia de baixa volatilidade. A proposta tem agradado quem busca diversificação global com simplicidade.

De olho nesse cenário? O GOAT11 pode ser uma alternativa interessante para quem busca exposição a Brasil e EUA em um único produto.

Sim, pelo menos segundo o Itaú BBA. O banco revisou sua projeção para o índice e agora espera que o Ibov encerre o ano em 155 mil pontos, o que representaria uma alta de 11% sobre o patamar atual. A nova estimativa considera múltiplos ainda atrativos (com o índice negociando a 8,7x P/L), um cenário mais otimista para lucros das empresas e uma possível queda na Selic no segundo semestre.

O relatório aponta também que o valuation do Ibovespa está entre os mais descontados do mundo — o que pode atrair o investidor estrangeiro, especialmente em um ambiente global mais volátil. A revisão reforça o argumento de que o índice brasileiro segue barato, mesmo após a recuperação do primeiro semestre.

Quer acompanhar essa tendência? O BOVV11, ETF que replica o Ibovespa, é uma forma simples e eficiente de se posicionar no principal índice da Bolsa brasileira.

O BTC segue oscilando, mas voltou a empolgar. Após tocar a faixa dos US$ 90 mil no fim de junho, analistas acreditam que a criptomoeda pode retomar o movimento de alta nas próximas semanas. A previsão mais otimista fala em US$ 120 mil ainda em 2025, puxado pela demanda institucional, política monetária americana mais suave e aumento da adoção global.

Outros especialistas, porém, veem esse momento como um “reteste” das mínimas recentes, o que pode indicar mais cautela no curto prazo. O fato é que o ativo segue relevante na carteira de muitos investidores — e hoje há formas mais simples e reguladas de acessar esse mercado.

De olho no movimento das criptos? O BITI11 acompanha diretamente o preço do Bitcoin à vista (BTC/USD), com custódia institucional e exposição simplificada.