Após pico de casos, China afrouxa medidas contra a Covid

No Radar do Mercado: casos ainda seguem em altos níveis no país, mas mudanças na postura dos governos locais em relação à política de tolerância zero contra a Covid têm animado os mercados

Por Itaú Private Bank

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Crédito: Getty Images

Os casos de Covid-19 na China seguem em altos níveis, mas recuaram em comparação aos patamares registrados nas últimas semanas. Apesar de o pico recente ter passado, ainda é possível que o volume de infectados volte a subir devido às medidas de flexibilização adotadas pelos governos locais.

As autoridades sanitárias afirmaram recentemente que a variante Ômicron, que está em circulação atualmente, tem menor probabilidade de causar complicações respiratórias do que uma gripe comum e que mais de 90% dos pacientes infectados apresentam apenas sintomas leves.

Após uma série de protestos contra a política Covid zero do país, várias grandes cidades começaram a afrouxar algumas medidas de restrição, como a exigência de testes negativos no transporte público. Em Pequim, também já é possível entrar em parques, supermercados, escritórios e aeroportos sem precisar apresentar o resultado negativo de testes.

Segundo o noticiário, o governo poderia anunciar ainda nesta semana novas medidas de flexibilização, adicionais às implementadas no início de novembro. Entre elas, é possível que a China passe a permitir a quarentena em casa para alguns dos que tiverem diagnóstico positivo para a doença. Além disso, a condução da Covid-19 poderia ser rebaixada já em janeiro de 2023 para a categoria B, uma classificação bem menos rígida de enfrentamento de doenças infecciosas.

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