Vídeo: nossa análise do cenário macroeconômico atual
Confira os principais pontos abordados na live que teve a participação de Gina Baccelli, Humberto Vignatti e Rodrigo Lopes, com a moderação de Guilherme Wertheimer
Por Itaú Private Bank
3 minutos de leitura
Na terça-feira, 04/04, realizamos uma live exclusiva para os nossos clientes sobre o cenário econômico, seguido de uma análise dos mercados. Gina Baccelli, nossa economista-chefe, Humberto Vignatti, estrategista de renda fixa, e Rodrigo Lopes, estrategista de renda variável, participaram da conversa, que foi moderada por Guilherme Wertheimer, nosso superintendente de investimentos.
Veja, a seguir, um resumo do bate-papo.
Avaliação do cenário internacional
- Os acontecimentos relacionados aos bancos nos EUA trouxeram alguns dilemas para os bancos centrais: estabilidade financeira vs. inflação ainda elevada;
- A solução trazida é que as metas são separadas: a estabilidade financeira é tratada com medidas macroprudenciais e a inflação com política monetária, mas os juros devem subir menos do que se esperava nos EUA;
- A reabertura mais rápida da economia chinesa deve ajudar no crescimento mundial, sem trazer pressão inflacionária sobre o preço de petróleo, o que é positivo;
- Apesar do corte de produção na OPEP e da melhora na economia da China, o preço do barril subiu para um patamar que não causa um impacto negativo na economia global;
- A reabertura da China e os preços de energia em queda são fatores que nos deixam mais otimistas com a bolsa europeia;
- Na Europa, o inverno menos rigoroso do que se esperava e os esforços na compra de estoques de energia ajudaram a diminuir os riscos de recessão;
- Após um longo período de valorização, acreditamos que a tendência é que o dólar enfraqueça, mas o processo deve durar alguns anos.
Cenário local
- O nervosismo no mercado internacional acabou se refletindo aqui, mas os bancos brasileiros estão em melhor situação;
- Em termos de política monetária, a deterioração das expectativas de inflação reforça a postura cautelosa do Banco Central;
- A inflação deve se acomodar ao redor de 6%, e a atividade deve continuar desacelerando gradualmente;
- Conforme as expectativas de inflação voltarem a se ancorar perto das metas, pode haver corte de juros no segundo semestre;
- Quando a taxa de juros começar a cair, a rentabilidade de papéis pós-fixados deve acompanhar o movimento;
- O novo arcabouço fiscal tem trajetória gradual de redução de déficit e é dependente de aumento de receitas e/ou de mais crescimento. A regra é fundamental para permitir mais estabilidade das expectativas de inflação;
- A performance da bola brasileira é bem negativa, principalmente porque os investidores têm muitas incertezas quanto ao quadro fiscal, e a alta taxa de juros drena recursos para a renda fixa.
Confira, a seguir, umcorte da live. Para assistir ao vídeo completo,solicite o linkda transmissão para a sua equipe de atendimento.