Vídeo: nossa análise do cenário macroeconômico atual

Confira os principais pontos abordados na live que teve a participação de Gina Baccelli, Humberto Vignatti e Rodrigo Lopes, com a moderação de Guilherme Wertheimer

Por Itaú Private Bank

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Crédito: Itaú Private Bank

Na terça-feira, 04/04, realizamos uma live exclusiva para os nossos clientes sobre o cenário econômico, seguido de uma análise dos mercados. Gina Baccelli, nossa economista-chefe, Humberto Vignatti, estrategista de renda fixa, e Rodrigo Lopes, estrategista de renda variável, participaram da conversa, que foi moderada por Guilherme Wertheimer, nosso superintendente de investimentos.

Veja, a seguir, um resumo do bate-papo.

Avaliação do cenário internacional

  • Os acontecimentos relacionados aos bancos nos EUA trouxeram alguns dilemas para os bancos centrais: estabilidade financeira vs. inflação ainda elevada;
  • A solução trazida é que as metas são separadas: a estabilidade financeira é tratada com medidas macroprudenciais e a inflação com política monetária, mas os juros devem subir menos do que se esperava nos EUA;
  • A reabertura mais rápida da economia chinesa deve ajudar no crescimento mundial, sem trazer pressão inflacionária sobre o preço de petróleo, o que é positivo;
  • Apesar do corte de produção na OPEP e da melhora na economia da China, o preço do barril subiu para um patamar que não causa um impacto negativo na economia global;
  • A reabertura da China e os preços de energia em queda são fatores que nos deixam mais otimistas com a bolsa europeia;
  • Na Europa, o inverno menos rigoroso do que se esperava e os esforços na compra de estoques de energia ajudaram a diminuir os riscos de recessão;
  • Após um longo período de valorização, acreditamos que a tendência é que o dólar enfraqueça, mas o processo deve durar alguns anos.

Cenário local

  • O nervosismo no mercado internacional acabou se refletindo aqui, mas os bancos brasileiros estão em melhor situação;
  • Em termos de política monetária, a deterioração das expectativas de inflação reforça a postura cautelosa do Banco Central;
  • A inflação deve se acomodar ao redor de 6%, e a atividade deve continuar desacelerando gradualmente;
  • Conforme as expectativas de inflação voltarem a se ancorar perto das metas, pode haver corte de juros no segundo semestre;
  • Quando a taxa de juros começar a cair, a rentabilidade de papéis pós-fixados deve acompanhar o movimento;
  • O novo arcabouço fiscal tem trajetória gradual de redução de déficit e é dependente de aumento de receitas e/ou de mais crescimento. A regra é fundamental para permitir mais estabilidade das expectativas de inflação;
  • A performance da bola brasileira é bem negativa, principalmente porque os investidores têm muitas incertezas quanto ao quadro fiscal, e a alta taxa de juros drena recursos para a renda fixa.

Confira, a seguir, umcorte da live. Para assistir ao vídeo completo,solicite o linkda transmissão para a sua equipe de atendimento.