Vídeo: análise dos mercados e cenário macro
Confira os principais pontos abordados na live que teve a participação de Nicholas McCarthy, CIO do Itaú, e Marcos Della Manna, Head de Sales Ultra High
Por Itaú Private Bank
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Aconteceu na terça-feira, 04/07, uma live exclusiva para os nossos clientes sobre os cenários econômicos, tanto local quanto internacional, comNicholas McCarthy, nosso Chief Investment Officer, moderada porMarcos Della Manna, nosso Head de Sales Ultra High. Acompanhe, a seguir, os principais destaques do bate-papo.
Internacional
- O Federal Reserve (Fed, banco central americano) pausou o ciclo de aperto monetário na última reunião, mas sinalizou que talvez ainda faça mais duas altas nos juros;
- A preocupação do Fed é com o núcleo da inflação, que exclui itens mais voláteis, como energia e alimentos, e que está em patamar historicamente elevado;
- Não vislumbramos uma recessão na economia dos EUA para este ano e acreditamos que a inflação cederá. Mesmo que os juros subam, isso não deve afetar o crescimento americano;
- Enxergamos que o dólar americano entrou em tendência de queda, um processo que pode demorar alguns anos;
- Desde setembro, o dólar caiu mundialmente 10%. Recentemente, está em patamar estável por causa da dúvida com relação aos próximos passos do Fed, mas acreditamos que a tendência é para baixo. Por isso montamos nossa posição vendida em dólar, tanto na carteira local quanto internacional;
- Estamos construtivos com bolsas emergentes porque, historicamente, períodos de queda do dólar tendem a beneficiar mais este mercado. Além disso, apesar dos dados recentes mostrarem uma fraqueza na atividade econômica da China, acreditamos que o país deve ter um crescimento robusto este ano.
Brasil
- Há espaço para queda dos juros no país se observarmos o patamar atual da inflação. o Banco Central deve começar em breve o processo de corte na taxa Selic;
- A bolsa, apesar da valorização recente, ainda é negociada a múltiplos descontados em relação aos seus pares e à sua médica histórica, mas seguimos cautelosos nessa classe;
- Para que a bolsa continue avançando, o mercado precisa ter uma expectativa real de queda de juros e que o crescimento do PIB de fato será em torno de 2% (dentro da nossa projeção, de 2,3% para 2023), favorecendo o resultado das empresas brasileiras;
- O contexto favorece uma posição cautelosa na renda fixa, por isso temos uma visão positiva com o Juro Real (IPCA+) de médio prazo;
- O câmbio parece ajustado em relação aos fundamentos internacionais e locais, com uma expectativa de queda de juros no futuro próximo. No curto prazo, uma valorização depende da conjuntura internacional;
- O maior risco no cenário tanto local quanto global é a inflação não cair e o Fed subir os juros para cerca de 6%, aumentando as chances de uma recessão nos EUA.
Abaixo, veja um recorte da live sobre diversificação de portfólio:
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