Vídeo: nossas atualizações para o cenário macro de junho

Confira os destaques do bate-papo com Nicholas McCarthy, Chief Investment Officer do Itaú, que foi moderado por Marcos Della Mana, Head de Sales Ultra High

Por Itaú Private Bank

3 minutos de leitura
Imagem ilustrativa
Crédito: Itaú Private Bank

Aconteceu na segunda-feira, 10, uma live exclusiva para os nossos clientes sobre os cenários macroeconômicos, tanto local quanto internacional. A conversa contou com a participação de Nicholas McCarthy, Chief Investment Officer do Itaú, com moderação de Marcos Della Manna, Head Ultra High do Itaú Private Bank.

Veja, a seguir, os principais destaques do bate-papo.

Política internacional: eleições

  • Últimas semanas foram intensas do ponto de vista da política internacional, com diversas eleições ocorrendo ao redor do globo.
  • No México, as eleições vieram dentro do esperado. Apesar disso, a ampla maioria dos membros do Congresso pertencem agora ao mesmo partido político, situação que levantou discussão sobre a possibilidade de mudança de leis e políticas.
  • Na Índia, o governo vem aplicando políticas econômicas bem-vistas pelo mercado, apesar da vitória na eleição não ter sido tão unânime quanto no caso mexicano.
  • Na Europa, houve uma guinada de partidos de centro-direita e direita para o Parlamento Europeu. Na França, as eleições para o parlamento foram antecipadas, em uma tentativa do presidente Emmanuel Macron de obter apoio do congresso para suas políticas econômicas.

Política monetária internacional: corte de juros no horizonte

  • Começou neste ano o processo de queda de juros nos países desenvolvidos: Suécia, Suíça, Canadá e na Zona do Euro, apesar de ainda ser necessário que as leituras de inflação confirmem que as medidas são pertinentes.
  • No caso dos EUA, os cortes de juros foram postergados e atualmente estão projetados para o final do ano. A trajetória de queda da inflação tem sido lenta. Mesmo assim, os ativos de risco têm tido uma boa performance.
  • Acreditamos que os números de inflação darão confiança para que o Federal Reserve corte os juros até o final do segundo semestre.

Visão para renda fixa e variável global

  • Na renda fixa, todo o espectro de juros que acompanhamos sofreu com o avanço das taxas e juros do Tesouro americano de 10 anos.
  • Estamos construtivos com a bolsa americana, que deve ser impulsionada pela queda de juros. Os riscos são uma alta inesperada da inflação, que ocorreria com uma eventual alta no preço de petróleo, ou caso a inflação não caia.
  • Em um cenário em que a inflação comece a cair e o Fed corte os juros, esperamos que a renda fixa melhore sua performance. A bolsa também deve manter um bom desempenho.
  • Estamos otimistas com bolsas de mercados emergentes, que deve avançar ainda mais com a perspectiva do corte de juros nos EUA.

Brasil: panorama geral macroeconômico e financeiro

  • As expectativas do mercado brasileiro para a inflação avançaram dada a tragédia no Rio Grande do Sul. No entanto, acreditamos que é preciso esperar mais dados para entender o impacto inflacionário e no PIB.
  • A combinação das incertezas no cenário local e internacional, além da conjuntura externa ainda volátil, impacta os ativos brasileiros.
  • Assim, estamos mais cautelosos no momento com a bolsa brasileira e reduzimos o risco diante do aumento das incertezas no cenário doméstico.
  • Acreditamos que não haverá mais cortes de juros no Brasil este ano, devido à subida nas expectativas de inflação e às incertezas no cenário local no internacional.

A seguir, confira um trecho da live:

Para assistir a live completa, fale com sua equipe de atendimento.