Vídeo: nossas atualizações para o cenário macro de junho
Confira os destaques do bate-papo com Nicholas McCarthy, Chief Investment Officer do Itaú, que foi moderado por Marcos Della Mana, Head de Sales Ultra High
Por Itaú Private Bank
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Aconteceu na segunda-feira, 10, uma live exclusiva para os nossos clientes sobre os cenários macroeconômicos, tanto local quanto internacional. A conversa contou com a participação de Nicholas McCarthy, Chief Investment Officer do Itaú, com moderação de Marcos Della Manna, Head Ultra High do Itaú Private Bank.
Veja, a seguir, os principais destaques do bate-papo.
Política internacional: eleições
- Últimas semanas foram intensas do ponto de vista da política internacional, com diversas eleições ocorrendo ao redor do globo.
- No México, as eleições vieram dentro do esperado. Apesar disso, a ampla maioria dos membros do Congresso pertencem agora ao mesmo partido político, situação que levantou discussão sobre a possibilidade de mudança de leis e políticas.
- Na Índia, o governo vem aplicando políticas econômicas bem-vistas pelo mercado, apesar da vitória na eleição não ter sido tão unânime quanto no caso mexicano.
- Na Europa, houve uma guinada de partidos de centro-direita e direita para o Parlamento Europeu. Na França, as eleições para o parlamento foram antecipadas, em uma tentativa do presidente Emmanuel Macron de obter apoio do congresso para suas políticas econômicas.
Política monetária internacional: corte de juros no horizonte
- Começou neste ano o processo de queda de juros nos países desenvolvidos: Suécia, Suíça, Canadá e na Zona do Euro, apesar de ainda ser necessário que as leituras de inflação confirmem que as medidas são pertinentes.
- No caso dos EUA, os cortes de juros foram postergados e atualmente estão projetados para o final do ano. A trajetória de queda da inflação tem sido lenta. Mesmo assim, os ativos de risco têm tido uma boa performance.
- Acreditamos que os números de inflação darão confiança para que o Federal Reserve corte os juros até o final do segundo semestre.
Visão para renda fixa e variável global
- Na renda fixa, todo o espectro de juros que acompanhamos sofreu com o avanço das taxas e juros do Tesouro americano de 10 anos.
- Estamos construtivos com a bolsa americana, que deve ser impulsionada pela queda de juros. Os riscos são uma alta inesperada da inflação, que ocorreria com uma eventual alta no preço de petróleo, ou caso a inflação não caia.
- Em um cenário em que a inflação comece a cair e o Fed corte os juros, esperamos que a renda fixa melhore sua performance. A bolsa também deve manter um bom desempenho.
- Estamos otimistas com bolsas de mercados emergentes, que deve avançar ainda mais com a perspectiva do corte de juros nos EUA.
Brasil: panorama geral macroeconômico e financeiro
- As expectativas do mercado brasileiro para a inflação avançaram dada a tragédia no Rio Grande do Sul. No entanto, acreditamos que é preciso esperar mais dados para entender o impacto inflacionário e no PIB.
- A combinação das incertezas no cenário local e internacional, além da conjuntura externa ainda volátil, impacta os ativos brasileiros.
- Assim, estamos mais cautelosos no momento com a bolsa brasileira e reduzimos o risco diante do aumento das incertezas no cenário doméstico.
- Acreditamos que não haverá mais cortes de juros no Brasil este ano, devido à subida nas expectativas de inflação e às incertezas no cenário local no internacional.
A seguir, confira um trecho da live:
Para assistir a live completa, fale com sua equipe de atendimento.