Vídeo: nossas atualizações para o cenário macro de julho
Confira os destaques do bate-papo com Nicholas McCarthy, Chief Investment Officer do Itaú, que foi moderado por Arthur Carasso, Head of Global Private Investment Specialists
Por Itaú Private Bank
3 minutos de leitura
Aconteceu na quinta-feira, 05, uma live exclusiva para os nossos clientes sobre os cenários macroeconômicos, tanto local quanto internacional. A conversa contou com a participação de Nicholas McCarthy, Chief Investment Officer do Itaú, com moderação de Arthur Carasso, Head of Global Private Investment Specialists do Itaú Private Bank.
Veja, a seguir, os principais destaques do bate-papo.
Internacional
- Houve poucas mudanças no cenário internacional no último mês. Mesmo com várias postergações de cortes nos juros, os mercados têm performado bem.
- Isso se deve principalmente à trajetória de desaceleração da inflação americana, mesmo que mais lenta do que o projetado. O PIB também tem surpreendido positivamente, o que segue trazendo otimismo para os mercados, pelo menos no curto prazo.
- Nos EUA, as atenções têm se voltado para a corrida eleitoral. Os candidatos geralmente exasperam suas falas nos períodos mais próximos da eleição, o que pode trazer volatilidade ao mercado.
- Quando ficou claro que não haveria corte nos juros americanos em junho e a bolsa americana caiu, montamos uma posição comprada em bolsa americana e vendida em bolsa europeia.
- Em meados de junho, diante de uma rápida performance dos mercados acionários nos EUA, encerramos esse call tático, com resultados positivos para as carteiras dos nossos clientes.
- Estamos mais cautelosos com a bolsa de mercados emergentes e otimistas com a renda fixa de emergentes, pois a combinação de fundamentos sólidos e taxas elevadas nos parece mais atrativa, além do benefício proveniente do eventual início de corte de juros pelo Fed.
Local
- A economia tem surpreendido positivamente. O crescimento do PIB em 2024 deve ser um pouco menor do que nos outros anos, mas os resultados das empresas estão bons;
- Dada a postergação da queda de juros e o excepcionalismo da economia americana, a taxa de câmbio subiu mais do que seus pares.
- Diante das incertezas internas e externas, o espaço que havia para corte de juros deixou de existir. Assim, achamos que o Banco Central foi prudente ao interromper o ciclo de cortes na taxa Selic.
- Uma aceleração no corte de juros nos EUA (abaixo de 4%) seria um fator que poderia fazer o Banco Central voltar a cortar juros. No curto prazo, não nos parece que esse espaço existirá.
- Dadas as incertezas no cenário atual e em linha com nossa visão para bolsas emergentes em geral, estamos mais cautelosos com a bolsa brasileira.
- Na renda fixa, seguimos otimistas com ativos de juro real (IPCA+), que oferecem um retorno atrativo aliado à preservação do poder de compra.
A seguir, confira um trecho da live:
Para assistir a live completa, fale com sua equipe de atendimento.