Vídeo: nossas atualizações para o cenário macro de agosto
Confira os destaques do bate-papo com Gina Baccelli, Economista-chefe, Humberto Vignatti, Estrategista de Renda Fixa , e Rodrigo Lopes, Estrategista de Renda Variável. A moderação foi de Guilherme Wertheimer, Head Ultra High
Por Itaú Private Bank
Aconteceu na terça-feira, 6, uma live exclusiva para os nossos clientes sobre os cenários macroeconômicos, tanto local quanto internacional.
Veja, a seguir, os principais destaques do bate-papo.
Estados Unidos
- Observamos uma volatilidade nos mercados, com queda acentuada dos títulos de 10 anos nos EUA, o que reflete a preocupação dos investidores com a possibilidade de uma recessão.
Embora as taxas de juros permaneçam inalteradas após a última reunião, o Fed (Banco Central dos Estados Unidos) sinaliza um possível corte em setembro.
A expectativa pelo corte e receio de uma recessão, aumentaram após a divulgação das taxas de desemprego no país, que ficaram acima das estimativas do mercado.
As eleições presidenciais também devem continuar influenciando o ambiente econômico, com o aumento da incerteza sobre quem assumirá a Casa Branca e o acirramento das intenções de voto entre Kamala Harris e Donald Trump.
Com fortes diferenças entre as propostas de democratas e republicanos para a economia – especialmente em relação a impostos e transição energética –, o resultado poderá trazer mudanças significativas tanto no cenário americano quanto no internacional.
Lembrando que diante desse ambiente de incertezas, mudamos nos últimos meses, as nossas alocações em bolsas internacionais para neutra.
Mercado de câmbio em foco
- No Japão, a taxa de juros historicamente foi próxima de zero. Nas últimas semana, o iene teve uma uma grande valorização, resultando na desmontagem de muitas posições de investidores que possuíam empréstimos em iene para realocar em ativos de risco com retorno mais atrativos
A mudança afetou principalmente as moedas de países da América Latina, com destaque para o peso mexicano. O real brasileiro também sofreu desvalorização notável nas últimas semanas.
O dólar americano se mantem valorizado, e a discussão sobre o impacto dos cortes de juros pelo Fed na desvalorização do dólar continua.
Brasil
- No cenário doméstico, os acontecimentos internacionais ganham espaço nas discussões. Na nossa visão, a manutenção da taxa Selic em 10,5% não surpreende, e a possibilidade de uma alta nos próximos meses reaparece.
A desvalorização das moedas latino-americanas trouxe preocupação para a inflação. Uma alta persistente do câmbio pode adicionar mais de 0,5% à inflação anual.
O Banco Central demonstra vigilância e atenção a essa movimentação e pode ajustar a política monetária caso a situação permaneça desfavorável às metas de inflação.
O Juro real (IPCA+), continua sendo a nossa classe favorita para alocações em renda fixa, com um prêmio historicamente atrativo aliado à preservação do poder de compra. Mantemos nossa posição de cautela com o mercado acionário.
Confira um trecho da live:
Para assistir a live completa, fale com sua equipe de atendimento.