Destaques do Managers Talk

Na semana passada semana, realizamos um evento exclusivo em Nova York, nos Estados Unidos, que contou com a participação de três gestores. Eles compartilharam suas estratégias de investimento, destaques dos portfólios e perspectivas de mercado.

Foi uma oportunidade única para nossos clientes interagirem diretamente com grandes gestores internacionais, obterem insights de como esses profissionais estão navegando no ambiente econômico complexo atual e ouvirem em primeira mão como as tendências macroeconômicas, expectativas de juros e desenvolvimentos geopolíticos estão moldando as decisões de portfólio.Abaixo, resumimos alguns dos principais insights das gestoras participantes:

• Diversificação estratégica: a abordagem multiestratégica da Schonfeld inclui trading quantitativo, trading tático, renda fixa macro e ações long & short — cada uma performando em diferentes condições de mercado.
• Vantagem quantitativa: a estratégia quantitativa, que representa de 35% a 40% do fundo principal da gestora, é orientada por dados e tecnologia, utilizando dados de mercado em tempo real para operações globais.
• Oportunidades táticas: o trading tático visa eventos episódicos e estruturais (por exemplo, o rebalanceamento de índices), como a recente inclusão da Coinbase no S&P 500.
• Visão macro: a renda fixa macro desempenha um papel duplo — gera retorno e informa outras estratégias durante eventos amplos de mercado, como divulgações do CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês).
• Benefícios de escala e retenção de talentos: Tolkin destacou a capacidade da Schonfeld de obter melhores condições de negociação e gerar dados proprietários — algo que empresas menores não conseguem replicar. A gestora também apresenta alta taxa de retenção, promovendo uma cultura colaborativa de compartilhamento de dados.
• Perspectivas para 2025: espera-se continuidade da volatilidade devido a mudanças geopolíticas e políticas nos EUA, com mercados emergentes — especialmente a América Latina — sendo vistos como grandes oportunidades.

• Vantagens da concessão direta de crédito: a Blue Owl oferece crédito privado com prazos fixos, execução rápida, flexibilidade e previsibilidade — características especialmente atrativas para empresas que buscam financiamento apoiadas por private equity.
• Crescimento do mercado: antes restrito a operações menores, o crédito direto cresceu enormemente, rivalizando agora com os mercados de títulos high yield (sem grau de investimento) e de crédito sindicalizado, com operações bilionárias se tornando comuns. Empresas de private equity preferem cada vez mais o crédito privado por seus termos previsíveis, gestão de relacionamento dedicada e capacidade de lidar com grandes transações com fluidez.
• Resiliência à volatilidade: a Blue Owl foca em financiamento de empresas de setores estáveis e resistentes a recessões, como software e saúde, com exposição mínima a indústrias sensíveis a tarifas ou riscos de cadeia de suprimentos. Com forte apoio de capital dos investidores e uma relação conservadora entre empréstimo e valor dos ativos (LTV, na sigla em inglês), a Blue Owl está estruturada para manter desempenho mesmo em crises econômicas, garantindo uma distribuição de renda estável.
• Volatilidade como oportunidade: as disrupções do mercado tornam os mercados públicos mais restritos, aumentando o apelo da previsibilidade e estrutura da Blue Owl — o que permite à empresa negociar melhores condições e spreads mais altos.
• Vantagem competitiva: a Blue Owl se diferencia pela escala — gerenciando mais de US$ 100 bilhões, oferecendo um processo de subscrição (underwriting) com padrão de qualidade robusto e aproveitando financiamento de baixo custo indisponível para concorrentes menores.
• Ajuste ao portfólio: projetados para geração de renda de longo prazo com baixa volatilidade, os produtos da Blue Owl podem servir como um substituto à renda fixa — oferecendo retornos atrativos com forte proteção contra perdas.

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