Economia e mercados: dados reforçam as pressões inflacionárias nos EUA

A inflação dos EUA medida pelo núcleo do PCE veio em linha com o esperado, enquanto os dados de gastos dos consumidores permaneceram fortes, reforçando a avaliação do Fed de uma economia forte no país

Por Itaú Private Bank

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Os dados da inflação nos Estados Unidos e a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, banco central americano) marcaram a semana dos investidores. Entenda melhor esse e outros fatores que impactaram os mercados ao longo dos últimos dias em nosso boletimEconomia e Mercados. Veja, abaixo, os destaques.

IPCA-15 avança 0,59% em maio, acima do esperado

O IPCA-15 teve uma alta mensal de 0,59%, desacelerando frente ao registrado em abril (1,73%), mas acima das expectativas do mercado (0,45%). Em 12 meses, a alta é de 12,20%, acelerando ante a leitura de 12,03% de abril.

Ata do Fed reforça mais altas de juros à frente

A ata da última reunião do BC americano mostrou que as autoridades consideram apropriado promover mais altas de 50 pontos-base nos juros nos próximos encontros, em junho e julho, movendo a política monetária rapidamente para uma posição próxima à sua estimativa de nível neutro.

Núcleo do PCE dos EUA sobe 0,3% em abril

O núcleo do PCE, medida de referência para a inflação usada pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) teve uma alta mensal de 0,3%, em linha com as projeções e com o resultado anterior. Na comparação anual, a alta foi de 4,9%, ante os 5,2% de março.

PMI composto recua na zona do euro em maio

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, que inclui os setores industrial e de serviços, recuou em maio, de 55,8 para 54,9, mas ainda consistente com um sólido crescimento do PIB no segundo trimestre.

Nos EUA, PMI composto também recua em maio

O PMI composto dos EUA também recuou em maio, de 56 para 53,8, segundo dados divulgados pelo S&P Global. Apesar de o resultado ter vindo abaixo do consenso do mercado (55,7), leituras acima de 50 indicam expansão da atividade.

Xangai caminha para fim do lockdown

As autoridades de Xangai anunciariam que a cidade chinesa deve sair do lockdown em 1º de junho, quando shoppings e lojas poderão reabrir em etapas. Em Pequim, seguem os temores por restrições mais rigorosas diante do alto nível de casos de Covid-19.