Economia e mercados: IPCA fica abaixo do esperado; Fed e BCE divulgam suas atas
Enquanto no Brasil a inflação veio abaixo das expectativas do mercado, nos Estados Unidos, o mercado de trabalho segue mais aquecido do que o esperado. Entenda
Por Itaú Private Bank
Apesar de ainda estar em patamar elevado e bastante disseminada, a inflação brasileira veio abaixo do esperado. Nos Estados Unidos, o mercado de trabalho segue aquecido, corroborando a visão de que o Federal Reserve deve realizar logo o aperto monetário. Já a ata do Banco Central Europeu mostrou que as autoridades estão prontas para começar a subir os juros.
Confira, abaixo, alguns fatores que impactaram os mercados nos últimos dias.
Ata mostra Fed preocupado com inflação
A ata do último encontro do Federal Reserve reforçou que o banco central americano está preocupado com a inflação no país. O comitê antevê aumentos contínuos nas próximas reuniões e reforçou que a intensidade dependerá da evolução dos dados, mas não descarta a possibilidade de elevar os juros para níveis mais restritivos.
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EUA criam 372 mil vagas de emprego em junho
O relatório de folha de pagamentos dos Estados Unidos, o Payroll, indicou a criação de 372 mil vagas de trabalho em junho, bem acima das expectativas (268 mil) e praticamente mantendo o ritmo do mês anterior (384 mil, após revisão). A taxa de desemprego permaneceu estável, em 3,6%, pelo quarto mês consecutivo.
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Boris Johnson renuncia no Reino Unido
Após uma série de crises, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, renunciou e confirmou a intenção de permanecer no cargo até que um novo líder seja escolhido. Dadas as saídas de integrantes nos últimos dias e o risco de um vácuo de poder, é incerto se ele conseguirá permanecer por tanto tempo.
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Ata do BCE indica alta de 25 pontos-base em julho
A ata da última reunião do Banco Central Europeu reafirmou a intenção das autoridades em iniciar o processo de elevação das taxas de juros neste mês, com uma alta inicial de 25 pontos-base. O documento também reforça que a magnitude da elevação de setembro dependerá dos dados econômicos.
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IPCA sobe 0,67% no mês, abaixo do esperado
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho ficou em 0,67%, abaixo das expectativas (0,71%). Na base anual, o indicador acumula alta de 11,89%, ante 11,73% de maio. O índice de difusão desacelerou frente ao mês anterior, mas segue em patamar elevado, sugerindo uma inflação disseminada.
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Focus: cai projeção para o IPCA de 2022
Após quatro semanas, o Banco Central divulgou o relatório Focus. Como esperado, as expectativas de inflação caíram para 2022 (para 7,96%), com a redução de impostos, mas subiram para 2023 (para 5,01%). A mediana para a taxa Selic permaneceu em 13,75% para 2022, mas subiu para 2023 (para 10,50%).
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Revisão de cenário – Brasil: desafios crescentes
Como a ampliação de benefícios sociais deve impactar positivamente a economia, revisamos a projeção do PIB para 2,0%. Reduzimos a projeção para o IPCA 2022, para 7,2%, pois incorporamos o efeito da fixação do preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) usado no cálculo do ICMS de gasolina e GLP.
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Revisão de cenário – Global: desaceleração se intensifica
Diante do risco de recessão, revisamos a projeção do PIB global para 2,9% em 2022 e 2,6% em 2023. O Fed deve seguir com o ritmo acelerado de aperto monetário devido à inflação alta, com taxa terminal de juros entre 4% e 4,25%. O BCE iniciará a alta nos juros mais tarde que outros países, encerrando o ciclo em 1%.