Em discurso ao Estado da União, Biden faz reivindicações fiscais

No Radar do Mercado: presidente americano pediu a elevação do teto da dívida e impostos mais altos para bilionários; também reforçou que irá proteger a soberania americana

Por Itaú Private Bank

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Crédito: Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizou na terça-feira, 7, seu discurso anual ao Estado da União. Na ocasião, ele focou em assuntos domésticos, destacou suas realizações nos dois primeiros anos de mandato, elogiou a resiliência da economia e destacou os esforços para reduzir o desemprego, fortalecer a indústria e melhorar a infraestrutura do país.

Sobre a inflação, um dos grandes problemas enfrentados em sua administração, afirmou ser um problema global causado pela pandemia e pela guerra na Ucrânia, que interromperam cadeias de suprimentos e prejudicaram o fornecimento de energia e alimentos. Porém, afirmou que os EUA estão mais bem posicionados do que qualquer outro país e ressaltou que a pressão sobre os preços tem cedido nos últimos meses.

Entre suas reivindicações, pediu impostos mais altos para bilionários e uma quadruplicação do imposto sobre recompra de ações corporativas, em uma crítica às grandes corporações que, segundo ele, se aproveitam da legislação tributária atual. Também pediu apoio dos membros do partido Republicano para “terminar o trabalho” de reconstruir a economia e unir a nação. Além disso, pediu a elevação do teto da dívida dos EUA e declarou ter feito a maior redução de déficit da história americana.

Com relação à China, Biden afirmou estar comprometido em trabalhar com o país para atender os interesses americanos e beneficiar o mundo. Mas fez um alerta, depois que um balão potencialmente espião chinês atravessou os EUA antes de ser abatido na semana passada: destacou que, se a soberania americana for ameaçada, irá proteger o país.

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