Focus: expectativas de inflação praticamente estáveis

No Radar do Mercado: relatório do Banco Central mostrou ligeiro aumento para a projeção de inflação de 2023; na zona do euro, a inflação segue pressionada

Por Itaú Private Bank

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Crédito: Getty Images

O Banco Central do Brasil divulgou hoje sua pesquisa semanal com participantes do mercado (Focus). As expectativas de inflação aumentaram ligeiramente para 2023, mas permaneceram estáveis para 2024, 2025 e 2026.

Comparado à semana anterior, a mediana da projeção do IPCA aumentou para 2023, de 6,04% para 6,05%. No entanto, permaneceu inalterada para 2024 (4,18%), 2025 (4,00%) e 2026 (4,00%).

Com relação à política monetária, a mediana das expectativas para a taxa Selic não mudou para 2023 (12,50%), 2024 (10,00%) e 2025 (9,00%), mas aumentou para 2026 (de 8,75% para 8,88%).

Em relação à atividade econômica, a mediana das expectativas de crescimento do PIB aumentou para 2023 (de 0,96% para 1,00%) e 2025 (de 1,70% para 1,80%). No entanto, não houve mudanças para 2024 (1,41%) e 2026 (1,80%).

Por fim, a mediana das expectativas para taxa de câmbio (BRL/USD) permaneceu inalterada para 2023 (a R$/US$ 5,20), 2024 (a R$/US$ 5,25), 2025 (a R$/US$ 5,30) e 2026 (R$/US$ 5,32).

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O Banco da Reserva da Austrália (RBA) surpreendeu ao elevar a taxa de juros em 25 pontos-base para 3,85%, enquanto o mercado esperava estabilidade.

À frente, o comunicado destacou que “algum aperto adicional de política monetária pode ser necessário”, mas manteve a postura dependente da evolução dos dados de atividade e de inflação.

Inflação segue pressionada na Zona do Euro

A inflação ao consumidor da Zona do Euro permaneceu pressionada em abril, quando acelerou de 6,9% para 7,0% na comparação internanual, acima do esperado (6,9%). A medida de núcleo, que exclui itens mais voláteis como alimentação e combustíveis, desacelerou pela primeira vez em dez meses, passando de 5,7% para 5,6%, em linha com as expectativas.

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