Mudamos as alocações da nossa carteira local

Nicholas McCarthy, Chief Investment Officer (CIO) do Itaú, resume a análise do cenário e as alocações do comitê de investimentos de fevereiro

Por Itaú Private Bank

3 minutos de leitura
Carta mensal de investimentos
Crédito: Itaú Private Bank

Divulgamos nesta segunda-feira, 10, as perspectivas e estratégias do nosso primeiro comitê de investimentos do ano, que se reúne mensalmente para decidir as alocações táticas das carteiras-modelo baseadas no cenário macroeconômico global. Desta vez, mantivemos inalteradas nossas posições no portfólio internacional, mas alteramos nossa alocação em bolsa brasileira, mantendo nossa visão cautelosa, mas incorporando fatores técnicos à nossa decisão.

Entenda a seguir a nossa avaliação do cenário e dos mercados.

Internacional

  • Ainda é cedo para medir os impactos das decisões do presidente Donald Trump, mas reiteramos nosso cenário-base de que haverá moderação, especialmente em relação às tarifas e à imigração.
  • Um cenário de impactos inflacionários mais contidos deixa pouco espaço para cortes de juros nos EUA e afasta ainda mais a possibilidade de alta de juros por parte do Federal Reserve.
  • Na Europa, o Banco Central Europeu continua o ciclo de cortes de juros, dado o contexto de crescimento fraco sujeito a desafios, especialmente com possíveis tarifas americanas sobre produtos europeus, além dos já conhecidos problemas estruturais da região.
  • Na China, a meta de crescimento de 5% ao ano foi atingida em 2024, mas os desafios estruturais e os riscos de uma agenda tarifária mais agressiva nos EUA gera incertezas ainda maiores para 2025.

Local

  • O contexto de atividade crescendo acima do potencial, com inflação pressionada e expectativas em tendência de alta indica a necessidade de uma política monetária ainda mais contracionista.
  • Apesar da nossa visão cautelosa sobre a bolsa brasileira, alteramos nossa alocação, incorporando fatores técnicos como a expectativa de fluxo de compra de investidores internacionais e o aumento no volume de recompras de ações.
  • Na renda fixa, seguimos tendo o juro real como nossa classe favorita, por aliar rentabilidade em patamar elevado com proteção inflacionária.

Confira no áudio abaixo um resumo feito pelo CIO do Itaú, Nicholas McCarthy:

Para acessar o relatório completo, fale com sua equipe de atendimento.

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