No radar do mercado: China anuncia mais estímulos à economia

Enquanto Joe Biden considera cortar tarifas sobre produtos chineses, a China anunciou medidas para estabilizar a economia, que sofre com as restrições para conter a onda de Covid-19.

Por Itaú Private Bank

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Crédito: Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que considera cortar tarifas colocadas sobre a China durante o governo de Donald Trump. Ainda não há indicação clara de quando isso aconteceria, mas o assunto vem sendo amplamente discutido entre seus assessores.

Há duas opções sendo analisadas: facilitar a isenção de impostos para os importadores ou cortar as tarifas para alguns produtos chineses. Em paralelo, estão sendo pesquisadas práticas comerciais chinesas que poderiam resultar em novas taxas sobre produtos de alta tecnologia ou daqueles que estão indevidamente subsidiados por Pequim.

Mais estímulos à economia

As restrições para conter a onda de Covid-19 no país tem pressionado o governo chinês, que anunciou novas medidas para estabilizar a economia. Entre elas, o gabinete fornecerá o abatimento de créditos fiscais a mais setores, promovendo um corte de impostos de mais de 140 bilhões de yuans (21,06 bilhões de dólares) e um desconto fiscal anual de 2,64 trilhões de yuans.

O governo também anunciou que deve reduzir o imposto para compra de veículos de transporte de passageiros em 60 bilhões de yuans, adotar medidas locais para apoiar o mercado imobiliário, dobrar cotas de empréstimos para PMEs e autorizar mais voos domésticos e internacionais de forma mais ordenada.

Mercados

Em um dia de aversão ao risco nos mercados internacionais, o Ibovespa opera em queda na manhã de hoje, pressionado pelas ações da Petrobras, que caem enquanto os investidores repercutem a terceira mudança no ano no comando da Petrobras.

Na renda fixa, os juros futuros operam em alta, em uma sessão de ajustes após a divulgação do IPCA-15 de hoje vir acima do esperado pelo mercado. O dólar tem mais um dia de desvalorização e é negociado a 4,79 frente ao real.

(Atualização às 12h)