Nossa recomendação de investimentos de fevereiro
Nicholas McCarthy, Chief Investment Officer (CIO) do Itaú, resume a análise de cenário e as alocações do comitê de investimentos
Por Itaú Private Bank
Divulgamos nesta quinta-feira, 15, as perspectivas e estratégias do nosso comitê de investimentos, que se reúne mensalmente para decidir as alocações táticas das carteiras-modelo, baseadas nos cenários macroeconômico internacional e local. Desta vez, mantivemos nossas posições inalteradas. Entenda a seguir a nossa avaliação do cenário.
Internacional
- O início do ano foi marcado pela moderação do otimismo visto no final de 2023.
- A atividade econômica americana mais resiliente, a postura mais cautelosa do Federal Reserve (Fed, banco central americano) e a surpresa inflacionária para cima empurraram as expectativas do mercado para um início de cortes de juros mais tardio nos EUA, ainda que na primeira metade do ano;
- Na Europa, a economia continua fragilizada, mas sem entrar na chamada “recessão técnica”, quando a atividade retrai por dois trimestres consecutivos.
- Na China, após um crescimento sólido em 2023, a expectativa de anúncio de novos estímulos continua no centro das atenções.
- Diante desse cenário, mantivemos nossas posições inalteradas.
- Seguimos otimistas com as bolsas de mercados emergentes. Vemos fatores positivos para a classe contribuir positivamente para os portfólios no médio prazo.
- Nos EUA, permanecemos construtivos com títulos de crédito americano com grau de investimento (investment grade). A preferência dos investidores por empresas com balanços sólidos deve favorecer a classe neste ano.
Local
- O cenário que se desenha para 2024 no Brasil é relativamente favorável, com a continuidade dos cortes de juros e do processo de desinflação, atividade econômica sólida e contas externas saudáveis. Os desafios fiscais, por outro lado, devem continuar no radar;
- Nesse contexto, mantivemos nossas posições inalteradas para a carteira local neste mês.
- Apesar do viés positivo, nosso posicionamento segue neutro para a bolsa brasileira, levando em consideração as incertezas no cenário externo.
- No juro real, os papéis de inflação continuam sendo nossa classe favorita. Além do patamar de taxas ainda ser atrativo, a proteção inflacionária proporcionada por estes papéis é um ativo valioso.
- Apesar de continuarmos a enxergar fundamentos sólidos para uma valorização do Real, as incertezas decorrentes da resiliência da economia americana e da trajetória dos juros nos levam seguir sem alocação em moedas.
Confira no vídeo abaixo um resumo feito pelo CIO do Itaú, Nicholas McCarthy:
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