Nossa recomendação de investimentos de setembro
Nicholas McCarthy, Chief Investment Officer (CIO) do Itaú, resume a análise de cenário e as alocações do comitê de investimentos
Por Itaú Private Bank
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Divulgamos na segunda-feira, 26, as perspectivas e estratégias do nosso comitê de investimentos, que se reúne mensalmente para decidir as alocações táticas das carteiras-modelo, baseadas nos cenários macroeconômico internacional e local. Desta vez, mantivemos nossas posições inalteradas. Entenda, a seguir a nossa avaliação do cenário para setembro e impacto nos mercados.
Internacional
- Os principais bancos centrais se encontram próximos ao fim do ciclo de alta dos juros, mas as taxas devem seguir elevadas por período estendido;
- Nos EUA, a atividade econômica segue surpreendendo e a expectativa é de juros elevados por período estendido;
- Na Europa, a situação mais frágil da atividade econômica oferece maior confiança de que o BCE (Banco Central Europeu) tenha chegado ao fim do ciclo de alta dos juros;
- Na China, o desempenho da atividade econômica segue abaixo do esperado, ainda que dados referentes a agosto tenham oferecidos sinais iniciais de uma recuperação;
- Seguimos otimistas com bolsas de mercados emergentes. Vemos fatores positivos para a classe contribuir positivamente para os portfólios;
- Nos EUA, nossa visão permanece construtiva para os títulos de crédito com grau de investimento (investment grade), cujas taxas elevadas oferecem um ponto de entrada atrativo;
- Em linha com nossa visão de enfraquecimento global do dólar, acreditamos em uma valorização de uma cesta de moedas contra o dólar americano.
Local
- No Brasil, atividade econômica também tem se mostrado mais resiliente;
- Conforme o esperado, o Banco Central reduziu a taxa Selic em 50 pontos-base em sua última reunião, levando os juros para 12,75% ao ano;
- A autoridade monetária manteve a sinalização de um ritmo de corte de 50 pontos-base adiante, mas acreditamos que o BC pode acelerar o passo na última reunião do ano, levando a Selic para 11,50% a.a.;
- Seguimos confiantes de que o afrouxamento monetário deve beneficiar a performance da bolsa brasileira;
- As taxas negociadas em patamar atrativo e a proteção inflacionária proporcionada pelos papéis IPCA+ apoiam nosso otimismo na classe Juro Real;
- Por fim, seguimos vendidos em dólar contra uma cesta de moedas, mas sem alocação em Real.
Confira no vídeo abaixo um resumo feito pelo nosso CIO, Nicholas McCarthy:
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