On Credit: atualizações no mercado de crédito global
Confira as últimas atualizações do mercado de crédito local e internacional preparadas por nossos especialistas
Por Itaú Private Bank
A nova edição trimestral do On Credit traz atualizações do mercado de crédito global e local feitas pelos nossos especialistas. Na versão local, Vanessa Müller, do time de Global Private Investment Specialists, aborda a captação relevante dos fundos de crédito brasileiros em 2024.
Já o vídeo internacional é apresentado por Alejandro Estevez-Breton, Chief Fixed Income Strategist, Rafael Gaiao, Credit Strategist, e Marcelo Menusso, Chief Credit Strategist. Nele, os especialistas do Itaú Private Bank internacional analisam o impacto da inflação nas taxas do Tesouro americano e as tendências nos lucros do 1T24.
A seguir, confira os destaques dos vídeos.
A captação relevante dos fundos de crédito em 2024
A captação de fundos que investem pelo menos 15% em crédito privado tiveram aporte de R$ 116 bi desde o início do ano. Especificamente, os fundos de infraestrutura captaram mais de R$ 10 bi de reais no período. Com isso, investidores institucionais entraram em massa no mercado.
Muitos emissores, especialmente de debêntures de infraestrutura, aproveitaram a redução das taxas oferecidas nas novas operações no mercado primário, concretizando emissões relevantes. Ou seja, apesar da pressão compradora, não houve a percepção de falta de ativos.
Os spreads de crédito que inicialmente sofreram uma queda vertiginosa registraram ligeiro movimento de melhora nos últimos 20 dias. Atualmente, os spreads das debêntures isentas de rating AAA são negociadas no mercado entre 0,20% e 0,40% acima do título público correspondente. Acreditamos que essa situação ainda vá permanecer no curto e médio prazo.
Com os patamares das NTN-Bs em patamares relativamente atrativos e a vantagem da isenção fiscal, os títulos isentos continuam chamando atenção. Mesmo assim, são ativos com risco de crédito, sujeitos a desempenho das empresas e projetos, marcação a mercado referente a variação dos juros, entre outros movimentos.
Para mais detalhes, assista o vídeo na íntegra:
Atualizações do mercado de crédito internacional
As taxas do Tesouro Americano subiram neste ano devido à preocupação dos investidores com a inflação persistentemente alta no país, o que tem atrasado os cortes de juros por parte do Federal Reserve (Fed, banco central americano).
Apesar disso, pesquisas recentes entre empresas e consumidores mostram uma melhora marginal em torno da inflação, com evidências de que algumas firmas têm menor poder de precificação, especialmente entre os varejistas.
As blue-chips continuaram performando bem, especialmente em comparação com as expectativas do mercado, tanto em porcentagem quanto em magnitude das surpresas nos lucros, que superaram a média de 10 anos.
A previsão é de crescimento de 6% dos lucros no 1T24, com 61% das empresas reportando surpresas positivas nas receitas.
Participamos de uma conferência de mercados emergentes, onde nos reunimos com mais de 20 empresas de 10 setores diferentes. A melhora de custos foi um tópico comum entre diferentes empresas e setores.
A conferência também foi valiosa para entender o sentimento dos investidores, que tem se demonstrado construtivo ao longo desse ano. No geral, compartilham a visão de que na ausência de um choque inesperado no mercado, o cenário de renda fixa em mercados emergentes promete um bom desempenho nos próximos meses.
A perspectiva de receita varia dependendo da empresa, mas no geral a gestão está mais otimista do que no ano passado. Em especial, empresas do setor de materiais básicos estão mais positivas quanto à perspectiva para os preços das commodities, que não devem aumentar significativamente.
Para mais detalhes, assista o vídeo na íntegra: