Semelhanças e diferenças
TenisVesting: entender a diferença entre ativos de natureza semelhante e alternativas de movimentos em golpes ajuda o investidor e o tenista a atingirem seus melhores resultados
Por Andrea Masagão Moufarrege, Team Leader - Investment Funds Specialists
📈 Nos investimentos é muito comum encontrarmos classes de produtos que investem em ativos de mesma natureza, mas que em suas variações tornam-se mais complexos e carregam riscos adequados a objetivos muito distintos. Vamos explorar aqui uma classe que tem se tornado cada vez mais popular entre investidores que desejam investir no mercado imobiliário, mas querem evitar os custos e a burocracia da compra e administração de imóveis e seus respectivos fluxos de renda. São os fundos de investimentos imobiliários (FIIs), nas suas variações conhecidas como de fundos de ‘tijolo’ e fundos de ‘papel’.
🎾 No tênis o único golpe que depende apenas de você mesmo é o saque. Há quem argumente que é o golpe mais importante do jogo, mas sem dúvida, é o de movimento mais complexo e por isso desafiador para jogadores em todos os níveis. Vamos explorar aqui dois tipos de posicionamento de pernas que fazem bastante diferença para atingir quatro elementos que constroem um bom saque: força, precisão, consistência e variação.
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📈 Começando pelas semelhanças. Tanto os FIIs de “tijolo” quanto os FIIs de “papel” são fundos imobiliários constituídos sob a forma de condomínio fechado, sem a possiblidade de resgate de cotas antes do término do prazo do fundo, sendo que a maior parte desses fundos tem prazo de duração indeterminado. Assim, para o investidor sair do investimento é preciso vender suas cotas no mercado secundário. Hoje, há mais de420 FIIs registrados na B3, que calcula a média de preço desses fundos em um índice denominadoIFIX. As duas modalidades de fundo contam com isenção tributária sob rendimentos auferidos por pessoas físicas, sendo que os ganhos de capital são tributados em 20%.
Os FIIs de “tijolo” investem em imóveis. Normalmente, são dedicados a segmentos específicos como lajes corporativas ou escritórios, galpões logísticos, shopping centres, condomínios residenciais e até mesmo hospitais ou hotéis. O foco desses fundos é a renda de aluguel gerada pelos ativos imobiliários, e os riscos estão diretamente vinculados a qualidade dos imóveis, localização e fatores que impactem a vacância.
Os FIIs de “papel” investem em títulos de renda fixa lastreados em recebíveis (direitos de créditos) gerados tipicamente por contratos de aluguel relacionados ao setor imobiliário. Esses títulos podem ser:
- LCIs (Letras de Crédito Imobiliário): são títulos com remuneração pré ou pós-fixada emitidos por instituições financeiras com o objetivo de captar recursos para financiar as suas carteiras de crédito imobiliário. O risco das LCIs fica limitado a qualidade de crédito do banco emissor.
- CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários): são títulos emitidos por securitizadoras que atuam comprando contratos de recebíveis imobiliários e os convertendo em títulos que podem ser negociados no mercado.
A natureza dos riscos dos FIIs de “tijolo” e FIIs de “papel” é muito diferente, sendo que o primeiro se expõe a variações de preços de ativos reais (imóveis) e ao risco de crédito dos locatários, e o segundo fica exposto ao risco de crédito do pagador do recebível, preponderantemente contratos de aluguel. Ambos se expõem ao risco de liquidez no mercado secundário e têm seus preços afetados negativamente por altas das taxas de juros da economia. Uma boa carteira de FIIs é composta por fundos diversificados entre alternativas de “tijolo” e de “papel” e são uma excelente alternativa para criação de renda passiva para pessoas físicas.
-----------🎾 Começando pelas semelhanças. Independente do posicionamento inicial das pernas, dobrar os joelhos, acertar o toss (lançamento da bola) e terminar aterrizando com a perna da frente fazem toda diferença no serviço. No entanto, a forma que você move as pernas na preparação do saque é crítico pois define o quanto você pode se afastar da bola, qual a altura possível de seu salto, o quanto pode manter-se equilibrado quando saca e, no limite, qual a potencial forca do serviço.
O que determina a potência do saque é a forca gerada pelas pernas, como ela se transfere pelo tronco até a cabeça da raquete e amplitude combinada com aceleração do movimento da raquete antes de atingir a bola.
Quanto mais espaçadas as pernas, sempre com joelhos flexionados, maior a força horizontal que transfere o peso do corpo do chão para a bola, e quanto mais juntas as pernas, maior a força vertical que move o tronco e ombros para cima enquanto a raquete desce atrás das costas.
O posicionamento conhecido comPlataform Stancefunciona com pernas espaçadas e perpendiculares a linha de fundo durante todo o movimento do saque. As pernas dobram-se para transferir o peso do corpo igualmente para as pontas dos pés. Esse movimento privilegia a força horizontal do movimento e ajuda especialmente para construir a consistência do saque.
Já o posicionamento conhecido comoPinpoint Stancecomeça com pernas espaçadas e perpendiculares a linha de fundo, concentra o peso na perna de traz que vai a frente em um pequeno passo para unir-se e dobra-se junto com a da frente transferindo e peso do corpo para a perna da frente. Esse é um movimento mais complexo, com mais risco de rotação antecipada do corpo e maior dificuldade de coordenação do toss com todo o movimento. Entretanto, é o que mais ativa a força vertical e produz a maiorpotênciade saque.
-----------🎾 📈 Diferentemente das minhas escolhas e recomendações entre FIIs de ‘tijolo’ e FIIs de ‘papel’, que sempre foram muito conscientes, minha escolha de posicionamento de pernas para sacar nunca foi muito planejada.
Confesso que não conhecia vários princípios de física do saque e aprendi bastante estudando para fazer esse texto. Percebi que sempre saquei emPlataform Stance, fiquei mais consciente da importância dos joelhos e muito animada para treinar oPinpoint, especialmente para melhorar a jogada de saque e subida a rede.
Play!
Fontes de Pesquisa:
📈Instrução Normativa CVM 472, regula o mercado de FIIs