Vídeo: destaques do comitê de investimentos em maio
Nicholas McCarthy, nosso Chief Investment Officer (CIO), resume nossa análise de cenário e mudanças nas alocações
Por Itaú Private Bank
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Divulgamos para os clientes na segunda-feira, 22, uma atualização das perspectivas e estratégias do nosso comitê de investimentos, que se reúne mensalmente para decidir as alocações táticas das carteiras-modelo, baseadas nos cenários macroeconômico internacional e brasileiro. Entenda, a seguir, os destaques de maio.
Internacional
- A persistência da inflação, combinada com a resiliência da atividade econômica, afasta a possibilidade de recessão no curto prazo e reforça a tese de juros altos por um longo período;
- As incertezas continuam elevadas, em meio aos impactos do expressivo aperto monetário, à questão dos bancos regionais e discussões sobe o teto da dívida dos EUA;
- Seguimos acreditando que os EUA não enfrentarão recessão ou cortes de juros este ano, ainda que a incerteza tenha aumentado após os eventos no sistema financeiro;
- O dólar apresentou resiliência nas últimas semanas, em parte devido à incerteza gerada pelas discussões fiscais nos EUA. Ainda assim, devemos nos aproximar de um ambiente de crescimento positivo e inflação em queda gradual no país, o que tem historicamente coincidido com uma desvalorização da moeda;
- Na Europa, dados de atividade indicam uma desaceleração mais gradual do que o esperado. Tal cenário, associado ao núcleo da inflação ainda pressionado na região, justificam a postura mais dura do Banco Central Europeu (BCE);
- A China passa por uma recuperação cíclica forte, mas que começou a dar sinais de desaceleração após um 1º trimestre robusto, impulsionado pela reabertura pós-Covid.
Local
- Os desafios na frente fiscal e monetária continuam, mas incertezas parecem ter diminuído, o que tem trazido algum alívio para os preços de ativos locais, em um ambiente externo mais favorável para mercados emergentes. Nesse contexto, estamos mais otimistas com a renda fixa, especificamente com a classe de Juro Real;
- A diminuição do risco de uma deterioração mais forte do mercado de crédito ajuda a sustentar uma trajetória mais favorável para o crescimento no curto prazo;
- Os sinais de desaceleração da atividade econômica devem ficar mais claros a partir do segundo trimestre e ganhar força no próximo semestre. Esperamos que o PIB cresça 1,4% em 2023;
- Nossa expectativa é de uma desinflação gradual de preços livre. O IPCA deve encerrar 2023 em 5,8%, acima do teto da meta de inflação;
- O Banco Central tem mantido uma postura cautelosa, reforçando que a política monetária deve ser paciente e serena, especialmente em um ambiente de expectativas de inflação desancoradas;
- Adicionalmente, as discussões acerca de uma eventual mudança da meta de inflação podem ganhar força. Assim, acreditamos que o corte de juros não é iminente.
Confira no vídeo abaixo um resumo feito pelo nosso CIO, Nicholas McCarthy:
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