Vídeo: destaques do comitê de investimentos em março
Nicholas McCarthy, nosso Chief Investment Officer (CIO), resume nossa análise de cenário e mudanças nas alocações
Por Itaú Private Bank
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Divulgamos para os clientes na última sexta-feira, 17, uma atualização das perspectivas e estratégias do nosso comitê de investimentos, que se reúne mensalmente para decidir as alocações táticas das carteiras-modelo, baseadas nos cenários macroeconômico internacional e brasileiro. Entenda, a seguir, os destaques de março.
Internacional
- Na última semana, houve grande aumento da incerteza global, em meio à falência de bancos americanos e forte queda nos preços de ações de bancos europeus;
- Os temores com uma crise de crédito levaram os bancos centrais e autoridades reguladoras a agirem rápido para garantir a estabilidade e liquidez do sistema financeiro;
- É esperado que as medidas adotadas nos EUA e Europa também reduzam substancialmente o risco do sistema, permitindo uma volta à normalidade.
- A pergunta que fica é quais serão os efeitos sobre a atividade econômica e a inflação mais à frente, em um contexto em que as autoridades monetárias americanas e europeias vinham sinalizando disposição a um ciclo de aperto mais prolongado;
- Também fica implícito que, se novos fatos acontecerem, talvez mais medidas poderão ser requeridas para estabilizar o sistema financeiro;
- Em caso extremo, que ainda achamos o menos provável, a política monetária poderá ser chamada para contribuir.
Local
- O nervosismo no mercado internacional acabou se refletindo aqui, mas os bancos brasileiros estão em melhor situação;
- Os dados econômicos indicam que, apesar do crescimento mais robusto esperado para o início do ano, a atividade deve mostrar sinais mais claros de fraqueza a partir do segundo trimestre;
- Na frente fiscal, os desafios relacionados à sustentabilidade da dívida pública continuam. Em breve, teremos mais detalhes a respeito do novo arcabouço fiscal;
- As incertezas seguem elevadas por fatores domésticos e mais recentemente por ventos externos, o que tem trazido maior volatilidade nos preços dos ativos locais;
- Soma-se ao quadro de desafios econômicos locais o sentimento de aversão a risco no cenário mundial, o qual contribui para adiar a convergência do Real a um patamar mais valorizado;
- Os múltiplos já bastante descontados em relação à sua média histórica e aos pares emergentes, além do posicionamento leve dos investidores locais, devem amortizar choques externos na bolsa brasileira.
Nicholas McCarthy, nosso Chief Investment Officer (CIO), resume nossa análise de cenário local e internacional no vídeo abaixo.
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