Pílula de ETFs: Brasil de volta no radar do investidor estrangeiro

2024 revela uma dinâmica no fluxos de capitais na B3, destacando a atratividade do Brasil no cenário de investimentos globais.

Por Caique Cardoso

5 minutos de leitura

2024 foi marcado por um ano de forte saída de investimento estrangeiro na bolsa de valores brasileira. Até junho, o saldo de fluxo estrangeiro alcançou uma saída de 40 bilhões de reais neste ano e, desde então, temos visto um fluxo de entrada de +14 bilhões de reais, cerca de metade só no mês de agosto.

Fluxo de Investidor estrangeiro na B3 em 2024 (R$ milhões)

Fonte: www.dadosdemercado.com.br Dados até 23 de agosto de 2024

A expectativa de mercado do início de corte de juros nos Estados Unidos é um vetor que estimula migração para ativos de mais risco. Dentre os países emergentes, o Brasil tem atraído mais a atenção: seja por uma comparação relativa com outros países emergentes, seja porque está em níveis bastante descontados, ou seja, com um preço mais barato em comparação com a geração de lucro.

No gráfico abaixo, é possível perceber que as ações do Ibovespa estão negociando 8 vezes o Lucro vs 10,3 vezes o lucro na média histórica dos últimos 10 anos.

P/E (Price-To-Earnings ou Preço por Lucro) do Ibovespa

Fonte: Bloomberg & Itaú Asset. Dados de 2014 até agosto de 2024

Como investidores estrangeiros costumam buscar ações mais líquidas, o Ibovespa acaba sendo fortemente impactado pelos fluxos já que é um índice que reúne as empresas mais negociadas da bolsa. É possível investir em todas as ações do Ibovespa com uma única operação pelo BOVV11, ETF com taxa de administração competitiva de 0,10% ao ano e performance superior ao Ibovespa desde o início; em função do aluguel de ações. Conheça mais sobre o poder do aluguel de ações aqui.

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