Vídeo mensal: nossas atualizações para o cenário macro de dezembro 2024
Confira os destaques do bate-papo com Nicholas McCarthy, Chief Investment Officer do Itaú, e Marcos Della Manna, head de Sales Ultra High do Itaú Private Bank
Por Itaú Private Bank
3 minutos de leitura

Aconteceu na quinta-feira, 12, uma live exclusiva para os nossos clientes sobre os cenários macroeconômicos, tanto local quanto internacional. A conversa contou com a presença de Nicholas McCarthy, CIO do Itaú, e foi moderada por Marcos Della Manna, head de Sales Ultra High do Itaú Private Bank.
Veja, a seguir, os principais destaques do bate-papo:
Internacional
- 2024 foi um ano marcado por grandes oportunidades no mercado internacional, com retornos robustos em nossas carteiras-modelo graças à alocação eficiente em diferentes classes de ativo.
- O próximo ano começa com atenção voltada para a gestão de Donald Trump, com potenciais mudanças, como tarifas comerciais, restrições à imigração e políticas fiscais expansivas, podendo pressionar a inflação global.
- O ciclo de cortes de juros nos EUA, iniciado em setembro, contribuiu para o desempenho positivo dos ativos de renda fixa.
- O cenário europeu permanece desafiador, com crescimento econômico fraco e instabilidade política nas duas principais economias da região, França e Alemanha.
- Estamos mais otimistas com títulos americanos sem grau de investimento (High Yield), devido ao quadro mais favorável para ativos de risco. Por outro lado, agora temos uma visão mais cautelosa para a bolsa europeia.
- A China enfrenta um terceiro ano consecutivo de deflação, refletindo uma demanda doméstica baixa. Em algum momento, os diversos estímulos do governo devem começar a surtir algum efeito, com possíveis impactos na inflação mundial.
- A força do dólar impacta negativamente economias emergentes e mercados europeus, mas favorece empresas americanas menores.
- A diversificação global da carteira segue como uma recomendação crucial, visando diluir riscos e capturar oportunidades em economias desenvolvidas.
Local
- A inflação brasileira deve fechar o ano acima do intervalo de tolerância da meta, o que levou o Banco Central a voltar a elevar a Selic, agora em 12,25%, e prever novos aumentos nas próximas reuniões.
- O quadro fiscal continua como um dos maiores desafios do Brasil, com déficit elevado e ausência de medidas estruturais eficazes mantendo a inflação pressionada.
- A conjuntura econômica, marcada pela inflação elevada, deterioração fiscal e atividade resiliente, nos fizeram adotar uma postura mais defensiva em nossos portfólios, diminuindo a alocação em títulos prefixados e em bolsa brasileira.
- Seguimos otimistas com títulos de juro real que, apesar da volatilidade de curto prazo, são essenciais para proteção contra a inflação, com taxas atrativas de IPCA + 7%.
- Os fundos multimercados se recuperaram nos últimos seis meses, mostrando capacidade de capturar prêmios em cenários voláteis, especialmente em mercados desafiadores como o Brasil.
- O dólar atingiu R$ 6,00 este ano, reflexo da deterioração fiscal, do crescimento robusto acima do potencial do Brasil e do aumento das importações.
- Fundos imobiliários foram impactados pelo aumento das taxas de juros, mas seguem atrativos para geração de dividendos, isentos de impostos.
- A alocação em renda fixa segue como destaque, com títulos de crédito privado e públicos oferecendo prêmios elevados, protegendo contra a inflação e volatilidade.
- Neste cenário, o rebalanceamento constante do portfólio é fundamental para ajustar posições e aproveitar as oportunidades do mercado.
Confira um trecho da live:
Para assistir a live completa, fale com sua equipe de atendimento.