Governo anuncia congelamento de gastos de R$ 15 bilhões

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem, 18, que o governo deve decretar um congelamento de gastos no valor de R$ 15 bilhões para este ano. O anúncio feito de forma antecipada estava previsto para 22 de julho, quando teremos mais detalhes e novas estimativas para as contas públicas.

Segundo Haddad, dos R$ 15 bilhões, cerca de R$ 11,2 bilhões serão objeto de bloqueio. O montante restante, de R$ 3,8 bilhões, será feito por contingenciamento para que a projeção de resultado primário do ano fique dentro da banda de tolerância da meta fiscal.

Vale lembrar que, conforme estabelecido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, a meta de resultado primário é de déficit zero. A margem de tolerância é de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB).

Nossa visão: as iniciativas para conter as despesas são vitais para evitar a violação do limite de despesas em 2024 e para sinalizar a sustentabilidade do arcabouço fiscal. Contudo, consideramos necessário um congelamento orçamentário maior, de cerca de R$ 25 bilhões, para que o governo cumpra a meta fiscal deste ano. Projetamos um déficit primário de 0,6% do PIB para 2024 (R$ 75 bilhões) e de 0,9% do PIB para 2025 (R$ 105 bilhões).

Com a pressão de aliados próximos, estão se intensificando os rumores de que Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos, pode deixar a corrida presidencial. O consenso entre especialistas é que, com a sua possível saída, a candidatura tende a ser ocupada pela vice-presidente, Kamala Harris. Ao longo da semana, as casas de apostas passaram a atribuir maior probabilidade de vitória de Harris do que de Biden. A mudança poderia melhorar as chances de vitória dos democratas, mas por enquanto não parece mudar o quadro de favoritismo de Donald Trump.

Sistemas de computadores falharam em todo o mundo nesta sexta-feira, 19, devido a um problema com a empresa de cibersegurança CrowdStrike. A falha global no Windows, da Microsoft, causou interrupções em companhias aéreas, serviços ferroviários e financeiros. Em nota, a Microsoft afirmou que a causa subjacente da falha cibernética foi resolvida, mas alertou que o impacto residual continua afetando alguns aplicativos e serviços do Office 365.

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