Produção industrial recua mais do que o esperado

A produção industrial brasileira apresentou retração em julho; na China, o PMI de serviços também desacelerou; enquanto nos EUA, a atividade do setor de serviços surpreendeu

Por Itaú Private Bank

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Crédito: Getty Images/Itaú Private Bank

Em uma semana com poucas divulgações devido aos feriados nos Estados Unidos e no Brasil, o destaque na agenda dos investidores locais foi a produção industrial, que apresentou uma desaceleração mais intensa do que o esperado pelo mercado.

No cenário internacional, o PMI de serviços da China desacelerou, mas ainda em nível de expansão de atividade. Já nos EUA, o ISM de serviços avançou, afastando o receio de uma recessão no curto prazo.

Confira mais detalhes a seguir.

Produção industrial recua em julho

A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) de julho apontou um recuo mensal na produção nacional (0,6% na comparação mensal e 1,1% na base anual). A queda foi mais intensa do que o esperado pelo mercado. Para os próximos meses, projetamos uma produção industrial próxima da estabilidade. Com o resultado de hoje, nosso tracking (estimativa de alta frequência) para o PIB do 3T23 está em -0,25% tri/tri (+1,8% a/a).

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Atividade de serviços desacelera na China em agosto

O Índice de Gerente de Compras (PMI) de serviços da China divulgado pela Caixin/Markit apontou uma desaceleração no setor, para 51,8 pontos em agosto. Valores acima de 50 indicam expansão da atividade. A queda foi mais intensa do que o esperado pelo mercado (53,5), mas em linha com os dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China (NBS, na sigla em inglês) na semana passada. Com o recuo de serviços no mês, o PMI composto, que considera também os dados da indústria, registrou uma leve desaceleração, para 51,7.

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Vendas no varejo desaceleram conforme esperado na zona do euro

As vendas no varejo da zona do euro caíram 0,2% em julho, em relação a junho, em linha com a projeção do mercado. Já a leitura de junho foi revisada para cima, agora apontando crescimento de 0,2%. Na comparação anual, o indicador registrou queda de 1%, enquanto o esperado era uma contração ainda maior. No setor industrial, os dados referentes à Alemanha também recuaram, com os novos pedidos às fábricas caindo expressivamente após dois meses de forte expansão.

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Atividade do setor de serviços avança nos EUA

O índice do Instituto de Gerência de Oferta (ISM, na sigla em inglês) de serviços dos EUA avançou acima do esperado em agosto, atingindo seu maior nível em seis meses, 54,5. Vale lembrar que valores acima de 50 indicam a expansão do setor. A leitura reforça a resiliência da atividade americana, que, junto à solidez do mercado de trabalho, tem afastado receios de uma recessão no curto prazo. Portanto, a divulgação vem em linha com a expectativa de manutenção dos juros em patamar elevado por período estendido.

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