Destaques do painel “Estratégia, eficiência e resultado: gestão ativa ou indexada?” | 5ª Semana de ETFs Itaú Asset

Confira um resumo do bate-papo da 5ª edição da Semana de ETFs Itaú Asset, que contou com Eduardo Forestieri, Thiago Salomão e Gabriel Navarro

Por Itaú Asset

4 minutos de leitura
Os palestrantes do painel "Estratégia, eficiência e resultado: gestão ativa ou indexada"

O terceiro painel da 5ª Semana de ETFs Itaú Asset contou com a participação de Eduardo Forestieri, superintendente dos escritórios de investimentos do íon Itaú, Thiago Salomão, fundador do Market Makers, e Gabriel Navarro, influenciador e analista de investimento. A conversa teve a moderação de Andrea Moufarrege, especialistas em fundos e previdência no Itaú Private Bank.

Confira os destaques:

Gestão ativa vs. indexada: depende do investidor

  • A conclusão é que mais importante do que debater sobre “qual é melhor”, é focar no encaixe da estratégia ao perfil do investidor. Além disso, os painelistas destacaram que a eficiência está diretamente ligada à personalização.
  • A gestão ativa pode funcionar bem para quem deseja delegar decisões a especialistas e está mais disposto a enfrentar volatilidade em busca de rendimentos mais altos.
  • Já a gestão indexada tende a ser mais indicada para quem valoriza custos baixos, simplicidade e previsibilidade.
  • A personalização é central: o mesmo investidor pode adotar estratégias diferentes em momentos distintos da vida ou ter ambas em sua carteira.

Veículos importam tanto quanto a estratégia

  • Houve uma evolução da indústria de fundos no Brasil, com a diversificação de instrumentos e maior sofisticação do investidor.
  • O investidor não escolhe apenas entre ativo e passivo — ele monta carteiras que combinam instrumentos com diferentes mandatos e tributações.
  • O papel do especialista é entender essa composição e orientar o investidor conforme seu momento, necessidade de liquidez, horizonte de investimento e tolerância a risco.

ETFs: catalisadores da democratização e da eficiência

  • Os ETFs têm se consolidado como ferramentas poderosas para os investimentos, especialmente para quem está começando ou deseja diversificar de forma simples.
  • Ainda há desconhecimento dos investidores sobre ETFs de renda fixa, muitas vezes confundidos com produtos de renda variável por serem negociados em bolsa.
  • Além de permitirem diversificação com baixo custo, os ETFs oferecem vantagens tributárias relevantes, como alíquota mínima de IR e eficiência no reinvestimento de cupons.

Barreira comportamental e educacional

  • A adoção de ETFs esbarra menos na tecnologia e mais em falta de familiaridade e lacuna de educação financeira.
  • Muitos investidores ainda investem diretamente em papéis do Tesouro sem saber geri-los, o que poderia ser resolvido com ETFs que automatizam essa gestão.
  • Os convidados destacaram o papel de comunicadores e influenciadores em tornar os produtos financeiros mais acessíveis e compreensíveis.
  • Há um movimento importante de usar os canais digitais (YouTube, Instagram, podcasts) para formar consciência de longo prazo, e não apenas divulgar produtos.

ETFs e gestão ativa: ambos coexistirão

  • O mercado brasileiro está em transição, mas não haverá substituição: ETFs e fundos ativos têm papéis complementares.
  • Os ETFs devem ganhar maior participação devido à eficiência de custo e facilidade de acesso, ainda assim com espaço para fundos ativos que entregam soluções customizadas ou acessam oportunidades restritas.

Confira o painel na íntegra abaixo:

Confira os destaques da Semana de ETFs 2025

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