As visões de Kahlil Adam para um portfólio global
Kahlil Adam, head de Estratégias Internacionais, fala ao podcast Mind Asset sobre carreira, diferenças entre investidores e parcerias globais
Por Comunicação Itaú Asset
A trajetória de Kahlil Adam combina a formação cultural em três países (Estados Unidos, Brasil e Haiti), experiência em grandes instituições globais e a missão de expandir a presença internacional dos investidores da Itaú Asset.
Aos 13 anos, ele deixou os Estados Unidos para viver no Brasil. De volta aos EUA, buscou posições no mercado financeiro com foco em América Latina, caminho que mais tarde o levaria a posições de liderança dentro do Itaú BBA, Itaú Private e, mais recentemente, à maior asset management privada do país.
Em entrevista ao podcast Mind Asset, Kahlil contou como essa vivência moldou sua visão sobre investimentos internacionais e quais são os planos para os próximos anos na liderança da divisão de Estratégias Internacionais da Itaú Asset.
Investidor brasileiro x investidor internacional
Para Kahlil, o investidor brasileiro tem um olhar sofisticado sobre o exterior, apesar do viés doméstico. “Muitos clientes aprenderam com a gente a montar carteiras internacionais. Foi um processo de quatro ou seis mãos, entre o Private e as famílias”, disse.
Já o investidor internacional tende a concentrar-se nos países mais ricos e, especialmente, nos EUA, tratando os emergentes como bloco único. “Nos últimos anos, vimos China e Índia seguirem trajetórias diferentes, mas ainda assim muitos estrangeiros colocam tudo na mesma cesta de ‘mercados emergentes’”, afirmou.
Essa leitura abre espaço para diferenciação. Ao detalhar países e setores, é possível capturar assimetrias. Kahlil contou que a América Latina é um mercado que mostra descorrelação de ciclos. “Isso nos permite navegar crises globais de forma mais resiliente”, destacou.
A vivência no Private trouxe aprendizados sobre comunicação e construção de carteiras. A experiência com famílias e empresas brasileiras reforçou a importância de processos, governança e controle de riscos na relação com alocadores globais.
Tecnologia
Kahlil vê a tecnologia hoje dominada pelo debate da inteligência artificial, que segundo ele ainda está no começo da curva de impacto econômico.
“Hoje, o primeiro ganho (da IA) é com produtividade. Mas, no futuro, o diferencial estará em quem tiver acesso a dados proprietários e souber alimentar os modelos”, explicou.
Mercados mais eficientes exigirão processos robustos. “O que vai diferenciar uma gestora da outra será a forma como cada uma organiza e usa suas bases de dados”, acrescentou.
Confira os destaques do episódio
- Trajetória multicultural preparou o executivo para os desafios do mercado latino-americano.
- Segundo Kahlil Adam, o investidor brasileiro tem olhar sofisticado para ativos do exterior.
- Já o investidor internacional foca nas grandes economias e coloca os emergentes no mesmo bloco.
- Para ele, a inteligência artificial configura-se como um vetor de produtividade.
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