Poucas alterações nas projeções do mercado, segundo Relatório Focus; China reduz impostos

No Radar do Mercado: nova edição do Relatório Focus trouxe poucas mudanças nas projeções; na China, o governo anunciou medidas para impulsionar o mercado de ações

Por Itaú Private Bank

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Crédito: Getty Images

Focus: sem mudanças significativas nas projeções

O Banco Central divulgou hoje mais uma edição semanal do Relatório Focus. De maneira geral, não houve grandes mudanças nas projeções dos participantes do mercado para os indicadores.

Em comparação com o boletim da semana passada, a mediana das expectativas para o IPCA permaneceu estável para 2023 (em 4,90%). Para 2024, houve uma ligeira alta (para 3,87%). As estimativas seguiram inalteradas para 2025 e 2026 (ambas em 3,50%).

Vale lembrar que a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3% para os próximos anos, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

Com relação à atividade econômica, a projeção do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) subiu ligeiramente para 2023 (para 2,31%). Porém, não houve mudanças nas projeções de 2024 (1,33%), 2025 (1,90%) e 2026 (2,00%).

Já em relação à política monetária, a mediana das expectativas para a taxa Selic permaneceu estável ao longo de todo horizonte analisado: 2023 (11,75%), 2024 (9,00%), 2025 e 2026 (ambas em 8,50%).

Por fim, a mediana das expectativas para a taxa de câmbio (BRL/USD) subiu um pouco para 2023 (agora a R$/US$ 4,98), mas permaneceu estável para 2024 (a R$/US$ 5,00). Para 2025, houve uma leve alta (para R$/US$ 5,10). Para 2026, não houve mudança na projeção (a R$/US$ 5,15).

China reduz imposto sobre negociação de ações

O Ministério das Finanças da China anunciou a redução do imposto sobre negociações de ações pela metade, de 0,1% para 0,05%, para impulsionar o mercado de ações e aumentar a confiança dos investidores, diante da desaceleração econômica no país.

Em paralelo, a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC) deverá abrandar o ritmo dos IPOs e restringir as condições de refinanciamento para algumas empresas listadas em bolsa. Em nossa opinião, as medidas não representam um estímulo significativo.

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