Vídeo mensal: nossas atualizações para o cenário macro de setembro

Confira os destaques do bate-papo com Nicholas McCarthy, nosso CIO, e Carolina Sato, economista do Itaú Private Bank

Por Itaú Private Bank

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Aconteceu na quinta-feira, 5, uma live exclusiva para os nossos clientes sobre os cenários macroeconômicos, tanto local quanto internacional. A conversa contou com a presença de Nicholas McCarthy, Chief Investment Officer do Itaú, e foi moderada por Carolina Sato, economista do Itaú Private Bank.

Veja, a seguir, os principais destaques do bate-papo:

Internacional

  • A próxima reunião do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que acontece neste mês, pode confirmar o corte nos juros esperado pelos mercados.
  • Os dados de emprego nos EUA, divulgados na sexta, 6, e de inflação, que acontecem nesta semana, devem ajudar a consolidar a necessidade de corte, além de determinar a urgência e quantidade.
  • Embora haja uma preocupação com uma possível recessão americana, algo que tem sido debatido desde 2020, este segue não sendo o nosso cenário base.
  • O Fed tem sido prudente em esperar para ganhar mais confiança nos dados para reduzir a taxa de juros, ainda que este seja um longo ciclo sem cortes.
  • Embora o mercado precifique quatro cortes para este ano, achamos que isso é pouco provável. Nosso cenário base é de dois ou três cortes para 2024.
  • O preço do barril de petróleo, que poderia comprometer o cenário de inflação devido às guerras em curso, está hoje em cerca de 70 dólares, o que mostra uma boa adaptabilidade dos mercados.
  • O preço do dólar continua sendo um desafio. Ao contrário da expectativa de uma desaceleração, a moeda se mantém, em média, em patamar estável desde 2020.
  • No mercado de câmbio, a previsão é de valorização do dólar em um cenário de recessão mais forte nos EUA; no caso de uma recessão mais suave, o dólar tende a cair.
  • Com relação à bolsa americana, pode haver uma realização, especialmente nas ações de tecnologia, que tiveram uma forte alta nos últimos dois anos. Porém, acreditamos que o restante das ações pode continuar a subir com os cortes de juros, compensando uma eventual queda nas ações de tecnologia.

Brasil

  • Seguimos confiantes de que nossas carteiras estão bem-posicionadas para capturar uma melhora, seja brasileira ou mundial.
  • Com a postergação da queda dos juros nos EUA, houve uma saída de investimento estrangeiro da bolsa brasileira no primeiro semestre.
  • Agora, com a proximidade da queda dos juros americanos, podemos ver um movimento de saída das bolsas de mercados desenvolvidos, favorecendo as bolsas de emergentes, incluindo o Brasil.
  • Temos visto uma alta nas expectativas de inflação no Brasil, impulsionada pela alta do câmbio, tragédias climáticas, um PIB acima do esperado, mercado de trabalho apertado, entre outros fatores.
  • Uma alta na taxa Selic na próxima reunião do Copom pode contribuir para o ganho de credibilidade do Banco Central e ancoragem das expectativas do mercado.
  • Esse movimento de alta nos juros pode aliviar o câmbio e a inflação, permitindo que o Copom recomece os cortes em 2025.
  • Seguimos mais cautelosos com bolsa brasileira e otimistas com juro real (IPCA+) longo. Acreditamos que, para a bolsa continuar andando, precisamos ver um movimento de queda nos juros longos.

Confira, abaixo, um trecho da live em que Nicholas comenta o que pode acontecer com o câmbio caso haja um quadro recessivo nos EUA.

Para assistir a live completa, fale com sua equipe de atendimento.