Vídeo mensal: cenário macro janeiro 2025

Confira os destaques do bate-papo de janeiro, que teve a participação dos estrategistas Humberto Vignatti e Rodrigo Lopes e da economista Carolina Sato

Por Itaú Private Bank

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Imagem ilustrativa do artigo Vídeo mensal: atualizações do cenário macro para janeiro
Crédito: Itaú Private Bank

Aconteceu na terça-feira, 14, uma live exclusiva para os nossos clientes sobre os cenários macroeconômicos, tanto local quanto internacional. A conversa contou com a presença dos estrategistas Humberto Vignatti, de renda fixa, e Rodrigo Lopes, de renda variável, e da economista Carolina Sato, todos do Itaú Private Bank.

Cenário internacional

  • O cenário internacional segue marcado por volatilidade, com os investidores monitorando os movimentos do Fed e o desenrolar das políticas econômicas de Trump.
  • A agenda econômica dos EUA, sob a liderança de Trump, deve combinar políticas de tarifas, fiscal, migração e desregulamentação, sustentando um crescimento acima do potencial e uma inflação em patamar ainda elevado.
  • Diante desse cenário, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) deve ter espaço limitado para cortes de juros, mantendo suas taxas em patamar elevado e reforçando os desafios para os mercados emergentes.
  • A política de migração e tarifas nos EUA, além de ampliar tensões comerciais, pode ter efeitos recessivos em regiões mais vulneráveis.
  • O dólar forte, impulsionado pelas políticas americanas, dificulta a performance dos mercados emergentes e pressiona a inflação global.
  • Seguimos mais otimistas com a bolsa americana em detrimento da bolsa europeia, tendo em vista que a economia europeia tem enfrentado desafios de crescimento, com impacto no desempenho das empresas locais.
  • As tensões comerciais entre EUA e China tendem a aumentar as incertezas globais, com possíveis impactos na competitividade dos mercados emergentes.
  • Há a possibilidade de estímulos fiscais e monetários na China para mitigar efeitos das tensões comerciais e manter o crescimento em torno da meta ao redor de 5%.
  • Mercados emergentes negociam em níveis próximos à média histórica de preço-lucro, sem grandes sinais de barganha, reforçando cautela entre investidores.

Cenário local

  • A depreciação cambial, influenciada por fatores externos e incertezas domésticas, impacta diretamente a inflação, aumentando os riscos econômicos.
  • A inflação desancorada em relação à meta força o Banco Central a adotar políticas monetárias restritivas, e a taxa Selic deve se aproximar do patamar de 15%.
  • O déficit fiscal e a necessidade de estabilizar a dívida pública geram incertezas, limitando o otimismo no curto prazo.
  • Investidores locais tendem a optar por alocações mais conservadoras, favorecendo renda fixa em detrimento de renda variável.
  • Fundos imobiliários têm tido uma performance fraca diante da alta dos juros, mas ao considerar o horizonte de longo prazo, a classe tem espaço para se recuperar.
  • O mercado de crédito privado continua atrativo, mas exige seletividade devido à compressão dos spreads nos últimos 12 meses.
  • A bolsa brasileira negocia com desconto histórico, mas falta um gatilho (como avanços no quadro fiscal) para que o prêmio de risco diminua. Além disso, o mercado acionário local enfrenta competição da renda fixa.
  • Na renda fixa, seguimos cautelosos em juros prefixados, enquanto juro real continua sendo nossa classe de ativos favorita.
  • Diversificação e disciplina (evitando mudanças abruptas nas alocações) seguem essenciais para navegar em cenários desafiadores.

A seguir, confira um trecho da live:

Para assistir a live completa, fale com sua equipe de atendimento.

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