Focus: projeções da taxa Selic avançam para 2024 e 2025
No Radar do Mercado: nova edição do Focus apontou variações nas expectativas dos principais indicadores, registrando avanços na inflação, PIB, câmbio e Selic
Por Itaú Private Bank
O Banco Central divulgou hoje mais uma edição do Relatório Focus. De maneira geral, nas expectativas dos principais indicadores, registrando avanços na inflação, PIB, câmbio e taxa Selic.
Na comparação com a semana anterior, a mediana das estimativas do IPCA avançou para 2024 (de 4,26% para 4,30%). Para 2025 e 2026, as projeções seguiram inalteradas em 3,92% e 3,60%, respectivamente. Vale lembrar que a meta do Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Com relação à atividade econômica, as estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) avançaram para 2024 (de 2,46% para 2,68%) e para 2025 (de 1,85% para 1,90%). Para 2026, a projeção seguiu inalterada em 2,0%.
No âmbito da política monetária, as projeções para a taxa Selic avançaram para 2024 (de 10,50% para 11,25%) e 2025 (de 10,00% para 10,25%). Para 2026, houve estabilidade, em 9,50%.
Por fim, as estimativas para a taxa de câmbio avançaram ligeiramente para 2024, de R$/US$ 5,33 para R$/US$ 5,35 e permaneceram inalteradas a R$/US$ 5,30 em 2025. Para 2026, as projeções avançaram de R$/US$ 5,28 para R$/US$ 5,30.
Inflação registra ligeira aceleração na China
O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China registrou uma alta de 0,6% em agosto, na comparação anual, relativamente em linha com as expectativas do mercado e acelerando ligeiramente em relação ao resultado anterior. Já o núcleo do CPI (que exclui os itens mais voláteis, como alimentação e energia) recuou ligeiramente, para 0,3%, na mesma comparação.
Já o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) seguiu registrando deflação (de -1,8%, em termos anuais), mas de maneira menos intensa do que a leitura anterior (-0,8%). A leitura veio abaixo das expectativas.
Nossa visão: de maneira geral, a leitura da inflação ao consumidor em patamar bem baixo segue reforçando uma fraqueza da demanda doméstica, enquanto a deflação do índice de preços ao produtor veio em linha com o excesso da capacidade produtiva no setor manufatureiro.
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