Bitcoin em alta, ouro em disparada e emergentes no radar
Veja os movimentos mais quentes da semana e como eles impactam sua estratégia de longo prazo
Por Comunicação Itaú Asset
EDIÇÃO #108

A semana foi marcada por provocações e previsões fortes. Na Expert XP, Morgan Housel falou sobre comportamento financeiro e independência. Enquanto isso, bitcoin e ouro disparam, e os mercados emergentes voltam ao centro das atenções.
Confira os destaques desta edição:
Poupe como pessimista, invista como otimista
Durante a Expert XP, um dos maiores eventos de investimentos do país, o autor best-seller Morgan Housel, conhecido pelo livro A Psicologia Financeira, chamou a atenção com uma provocação poderosa: “Eu poupo como um pessimista e invisto como um otimista.” A declaração foi destaque em cobertura do Infomoney e resume bem a filosofia que o autor compartilhou com os investidores brasileiros.
Para Housel, poupar não é adiar prazeres, mas uma forma de comprar independência, tranquilidade e preparo para o inesperado. Ele reforçou que, em um mundo cheio de incertezas como guerras, pandemias e crises repentinas, o que diferencia os investidores de sucesso não é a genialidade, mas o comportamento. Segundo ele, mesmo investidores sofisticados muitas vezes negligenciam a importância da poupança por considerá-la simples demais, quando, na verdade, ela é fundamental para atravessar turbulências.
Essa mentalidade também se reflete na forma de investir: manter-se otimista e posicionado em ativos de longo prazo pode gerar retornos extraordinários, desde que haja resiliência para aguentar os ciclos difíceis. Em suas palavras, “os retornos para quem permanece no jogo podem ser extraordinários.”
Quer aplicar esse equilíbrio na prática?
Para quem busca mais controle e estabilidade, fundos como o B5P211 e o DIVO11 podem ajudar a colocar em prática a filosofia de equilibrar prudência e otimismo.
ETFs de renda variável e renda fixa no radar com avanço dos emergentes
Com o cenário global ainda marcado por volatilidade, tensões comerciais e eventos climáticos extremos, os investidores estão reavaliando suas estratégias de diversificação. Segundo reportagem do Valor Investe, grandes instituições como o J.P. Morgan e o Bank of America passaram a adotar uma visão mais otimista para os mercados emergentes, incluindo o Brasil. O estrategista Michael Hartnett, do BofA, foi direto: “Nada vai funcionar melhor do que as ações dos mercados emergentes neste ano.”
Para os analistas da Nord Investimentos, o Brasil tem se destacado entre os emergentes, tanto pelo momento de mercado quanto pela resiliência relativa em meio aos choques externos. Isso tem impulsionado o interesse por ETFs que acompanham o mercado local, tanto na renda variável quanto na renda fixa. A combinação de juros elevados, expectativa de estabilidade fiscal e potencial valorização da bolsa cria um cenário fértil para esses ativos.
O investidor brasileiro, porém, ainda concentra boa parte da carteira em poucos ativos, o que pode aumentar o risco. Nesse contexto, os ETFs baseados em índices da bolsa brasileira (como o BOVV11 e o DIVO11) e de títulos públicos prefixados (como o IDKA11) ganham relevância como alternativas práticas e eficientes para diversificar e se expor ao ciclo doméstico.
Quer acompanhar esse novo fluxo?
Com o Brasil em destaque entre os emergentes, é possível explorar os fundos que acompanham o mercado local, tanto em ações quanto em renda fixa. ETFs como BOVV11, DIVO11 e IDKA11 podem ser o ponto de partida.
A ascensão do bitcoin e Wall Street
O bitcoin ultrapassou os US$ 122 mil em julho e já acumula alta de mais de 28% em 2025. Parte desse movimento tem origem na entrada de capital tradicional, principalmente via ETFs: só no último ano, mais de US$ 85 bilhões migraram para o criptoativo, impulsionando sua valorização e reduzindo a volatilidade, segundo dados destacados pelo eInvestidor.
Essa nova onda institucional é vista como um divisor de águas para o mercado cripto. De acordo com analistas do Deutsche Bank, o “dinheiro velho” vindo de gestoras e fundos tradicionais tem ajudado a trazer liquidez e estabilidade ao ativo — que, em outros ciclos, já perdeu boa parte de seu valor em quedas bruscas. Agora, o bitcoin opera dentro de uma faixa mais estreita, sinalizando mais maturidade e confiança do mercado.
Outro fator relevante é o enfraquecimento do dólar. O índice DXY já acumula queda de 10,2% no ano, o que tem levado muitos investidores a buscar proteção em ativos alternativos, como ouro e criptomoedas. A administração Trump, por sua vez, vem sinalizando apoio regulatório ao setor, o que também colabora para o momento positivo.
Quer ter exposição direta a esse movimento?
A entrada de capital institucional tem mudado a forma de investir em cripto. Hoje, já é possível se expor a esse movimento com mais estrutura e simplicidade. O ETF BITI11 pode ser uma alternativa.
Ouro a US$ 4 mil em 2026?
O ouro voltou a atrair os holofotes com projeções ambiciosas. De acordo com a Bloomberg, a Fidelity International estima que o metal pode alcançar US$ 4 mil a onça até o fim de 2026, impulsionado pela expectativa de corte de juros nos EUA, pela fraqueza do dólar e pelas compras contínuas de ouro por bancos centrais ao redor do mundo.
Em 2025, o ouro já acumula mais de 25% de valorização, mesmo negociado dentro de uma faixa estreita nos últimos meses. A demanda por proteção cresceu diante da postura agressiva dos EUA nas disputas comerciais e das tensões geopolíticas ainda presentes, especialmente no Oriente Médio e na Ucrânia.
A projeção da Fidelity é reforçada pelo Goldman Sachs, que também vê espaço para um rali do ouro. Já o Citigroup mantém uma visão mais cautelosa. De qualquer forma, o cenário de juros mais baixos e dólar enfraquecido reacende o apetite por ativos clássicos.
Quer acompanhar essa valorização?
Em cenários de incerteza global, o ouro volta a chamar atenção. Para quem acompanha essa tese, há fundos que permitem exposição prática ao ativo, como os fundos indexados Gold e Gold USD.
Confira a performance dos principais fundos indexados da Itaú Asset
O que achou deste conteúdo?
Clicando aqui, você pode deixar o seu feedback mais detalhado!
Confira outras edições do Radar Beta
O melhor investimento para os próximos 10 anos?
Confira os movimentos que marcaram a semana e acenderam o debate sobre onde (e como) [...]
Bitcoin em alta, S&P em foco e renda fixa no radar
Confira o que está por trás das movimentações que agitaram o mercado nos últimos dias [...]
Small Caps em destaque, ETFs crescendo e Bitcoin de volta ao radar
Confira o que está por trás das movimentações que agitaram o mercado nos últimos dias [...]