O melhor investimento para os próximos 10 anos?
Confira os movimentos que marcaram a semana e acenderam o debate sobre onde (e como) investir na próxima década
Por Comunicação Itaú Asset
EDIÇÃO #107

A semana foi marcada por extremos: de um lado, a Selic permanece em 15% ao ano, sinalizando estabilidade até 2026. De outro, o Bitcoin rompe mais um recorde histórico, reacendendo projeções bilionárias.
Entre esses dois polos, o S&P 500 voltou a subir com o avanço de acordos comerciais dos EUA, enquanto o debate fiscal no Brasil reacende discussões sobre onde alocar pensando no longo prazo.
Confira os movimentos que mais mexeram com os mercados e o que eles podem sinalizar para os próximos meses.
O que a Selic a 15% pode sinalizar para os prefixados?
A decisão mais recente do Copom levou a Selic ao patamar de 15% ao ano, o maior desde 2006. Na comunicação, o Banco Central adotou um tom de cautela, indicando estabilidade da taxa até, pelo menos, o ano que vem. Para a Itaú Asset, o cenário-base prevê o início de um ciclo de queda somente em 2026.
Historicamente, quando os juros reais começam a ceder, os títulos prefixados são os que mais se beneficiam, como aconteceu em ciclos anteriores, quando a Selic caiu de 14% para 7%. Na época, o índice IDKA Pré 3 anos teve forte valorização, superando até o CDI.
Hoje, uma estratégia semelhante está disponível via ETF, com exposição diversificada a títulos prefixados de prazo médio. E o desempenho recente já chama atenção: em 2025, essa carteira acumula retorno equivalente a 166% do CDI, sinal de que o mercado pode estar se antecipando a uma virada no ciclo monetário.
Quer acompanhar esse movimento?
O ETF IDKA11 permite acompanhar a mesma dinâmica de forma acessível e eficiente.
S&P 500 atinge novo recorde com trégua tarifária
As bolsas americanas tiveram mais uma semana positiva, impulsionadas por avanços diplomáticos. Segundo a CNBC, o presidente Donald Trump anunciou um “acordo massivo” com o Japão envolvendo tarifas recíprocas de 15% e afirmou que os EUA estão em negociações com a União Europeia para um acordo semelhante.
A notícia fez o S&P 500 fechar em 6.358,91 pontos, renovando sua máxima histórica — o 12º recorde do ano. O Dow Jones também subiu 1,14% e o Nasdaq rompeu os 21 mil pontos pela primeira vez.
Reportagens do Financial Times e da Bloomberg confirmaram o avanço das conversas com a UE, que devem ser finalizadas antes do prazo de 1º de agosto. O mercado reagiu com otimismo, especialmente no setor de tecnologia, que ainda aguarda a temporada de resultados de empresas como Alphabet e Tesla.
Quer se expor a esse movimento global?
ETFs como SPXR11, SPXI11 e TECK11 acompanham de perto esse ciclo de valorização.
O melhor investimento para os próximos 10 anos?
Em artigo publicado no blog da Nord Investimentos, o estrategista defende que o CDI não será suficiente para proteger o investidor brasileiro no longo prazo. O argumento parte de uma constatação fiscal: com uma dívida pública que já ultrapassa 76% do PIB e juros em 15%, o custo anual da dívida chega a 11,4% do PIB, algo difícil de sustentar sem corte de gastos.
Nesse cenário, a Nord vê dois caminhos possíveis para a próxima década: se houver ajuste fiscal, a Bolsa brasileira pode decolar. Se não houver, o país caminha para uma crise, e o dólar será o refúgio.
O autor lembra que o S&P 500 subiu +1.698% desde 2010, enquanto o CDI acumulou +312%. Já a Bolsa brasileira, segundo ele, “não ganhou muito, mas também não perdeu”, e segue no menor múltiplo da sua história, sem precificar nenhuma probabilidade de ajuste.
A recomendação? Exposição à Bolsa local para quem tem estômago e visão de longo prazo e ativos internacionais como proteção.
Quer navegar entre esses dois cenários com mais equilíbrio?
ETFs como BOVV11 e SPXI11 podem fazer parte de estratégias mais robustas.
Bitcoin atinge novo recorde e mira 2030
O Bitcoin ultrapassou a marca dos US$ 123 mil e voltou a chamar atenção com seu histórico de resiliência e valorização.
Com uma oferta limitada de 21 milhões de unidades e cada vez mais apoio institucional, o ativo passou a ser visto como “ouro digital” e uma possível proteção contra a inflação, especialmente em um cenário de dívida pública crescente nos EUA.
De acordo com a Yahoo Finance, a vitória de Donald Trump também impulsionou o mercado cripto: o ex-presidente nomeou aliados pró-Bitcoin, defendeu um marco regulatório mais claro e até sugeriu criar uma Reserva Estratégica de Bitcoin para os EUA.
De olho no futuro, Cathie Wood, da Ark Invest, projetou que o Bitcoin pode chegar a US$ 1,5 milhão até 2030 ou até US$ 3,8 milhões em seu cenário mais otimista, caso fundos institucionais passem a alocar 5% de seus ativos no criptoativo.
Quer acompanhar de perto essa tendência?
O ETF BITI11 permite exposição direta ao Bitcoin com mais praticidade e governança.
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