Bitcoin em Harvard, renda fixa no foco e o valor da paciência

O Radar Beta da semana destaca a institucionalização da cripto, os atrativos da renda fixa, os dividendos como estratégia e o papel do tempo nos investimentos

Por Comunicação Itaú Asset

3 minutos de leitura

EDIÇÃO #112

Capa do Radar Beta, com fundo na cor azul escuro

Nesta edição do Radar Beta, o noticiário trouxe sinais relevantes para diferentes perfis de investidor. Harvard revelou exposição significativa ao bitcoin, ETFs de dividendos ganham espaço como alternativa prática para geração de renda e a renda fixa segue como pilar em um cenário de juros elevados. Também falamos sobre o valor da constância em tempos voláteis e como os ETFs ajudam a manter o investidor no jogo.

Harvard já investe mais no bitcoin que no Google

Uma reportagem da Exame revelou que a Universidade Harvard detém uma posição de 117 milhões de dólares em bitcoin — valor que supera o investimento da instituição em ações do Google. A posição, feita via ETF, se tornou a quinta maior da carteira da universidade até o fim do segundo trimestre.

A matéria não informa quando os aportes foram feitos, mas o dado chama atenção pelo peso institucional da fonte. O movimento reforça a legitimidade do cripto como ativo de alocação de longo prazo em portfólios robustos.

Ainda neste tema, o ETF BITI11 permite exposição ao bitcoin de forma prática, com estrutura regulada e listada em bolsa.

Veja 5 razões para investir em ETFs que pagam dividendos

A Suno listou os principais motivos que têm levado mais investidores a considerar ETFs de dividendos. Esses fundos reúnem empresas com histórico de distribuição consistente, o que facilita a geração de renda passiva e a diversificação com um único ativo.

Além da praticidade no recebimento e do controle de datas, os ETFs do tipo costumam incluir companhias com fluxo de caixa mais estável e volatilidade historicamente menor. Também podem ser úteis para quem foca em acumulação e reinveste os proventos com disciplina.

Entre os ETFs relacionados ao tema estão o DIVD11, que acompanha o retorno do IDIV (índice de dividendos da B3), e o DIVO11, com foco em dividendos de empresas brasileiras listadas na B3.

Por que renda fixa segue como exposição estratégica?

A coluna da Itaú Asset no Bora Investir reforça o papel da renda fixa no atual cenário. Com a Selic firme em 15% ao ano e sinais de desaceleração da atividade econômica, esse é um momento em que fundamentos e prudência se alinham.

ETFs de renda fixa aparecem como uma forma prática de acessar esse mercado. Os atrelados à inflação, como IMAB11, B5P211e IB5M11, replicam índices do Tesouro IPCA+ com diferentes vencimentos.

Já os prefixados, como IDKA11 e IRFM11, acompanham a curva de juros e capturam o prêmio de risco oferecido pelo cenário atual. Eles oferecem agilidade, isenção de come-cotas e IR fixo de 15% independentemente do prazo.

ETFs: tempo de mercado é antídoto para a ansiedade

A TudoETF publicou um artigo que relembra um princípio essencial, especialmente em tempos de incerteza: tentar acertar todos os movimentos do mercado é exaustivo, e geralmente ineficaz.

Em vez de se guiar pelas manchetes, uma alternativa é diversificar com constância, usando ferramentas como os ETFs para equilibrar exposição a diferentes setores, classes de ativos e geografias. A lógica é simples: ações para crescimento, renda fixa para estabilidade, cripto para descorrelação. E tudo isso com simplicidade operacional, transparência e baixo custo.

Entre os fundos relacionados ao tema estão BOVV11, SPXR11 e B5P211, que permitem montar portfólios com amplitude e consistência ao longo do tempo.

Confira a performance dos principais fundos indexados da Itaú Asset

Fonte: Bloomberg | Data: 28 de agosto de 2025
Fonte: Bloomberg | Data: 28 de agosto de 2025

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