Corte de juros entra no radar e muda o cenário
Expectativas para a Selic e o Fed mudam o tom do mercado. E mais: renda fixa com mais praticidade, avanço institucional em cripto e o papel dos ETFs na diversificação | Radar Beta
Por Comunicação Itaú Asset
EDIÇÃO #110

Esta semana, o Radar Beta vem com uma virada importante: os juros, que pareciam estacionados por tempo indefinido, voltaram para o centro do debate, mas agora com chance de queda. A percepção do mercado mudou por aqui e lá fora, e isso deve influenciar carteiras nos próximos meses.
Também falamos sobre como os ETFs de renda fixa estão facilitando o acesso a estratégias mais sofisticadas, o avanço institucional no mercado de cripto e o papel dos ETFs na montagem de carteiras práticas e diversificadas. Vamos aos destaques!
O mercado já projeta corte de juros, e não é só lá fora
A análise publicada no Íon mostra que os dados mais recentes, como um payroll mais fraco nos Estados Unidos e a inflação mais contida no Brasil, mudaram o tom do mercado. Se antes a expectativa era de juros altos por mais tempo, agora já se fala em corte ainda em 2025, tanto pelo Federal Reserve quanto pelo Banco Central aqui.
Nos Estados Unidos, a chance de o Fed começar a cortar os juros já na reunião de setembro subiu de 40% para 90%. No Brasil, o movimento é parecido. Os núcleos de inflação estão desacelerando, o real se valorizou frente ao dólar e o mercado, que até pouco tempo atribuía apenas 5% de chance de corte da Selic ainda este ano, agora estima essa possibilidade em cerca de 40%.
É mais um lembrete de como o cenário pode mudar rápido, e de como tentar acertar o timing do mercado nem sempre funciona. Estar bem posicionado, com uma carteira que se adapta a diferentes ciclos, segue sendo o melhor caminho.
Entre os produtos relacionados a esse tema, nossa equipe destaca os ETFs IDKA11 e IMAB11, que acompanham diferentes estratégias de renda fixa.
Renda fixa com eficiência, praticidade e menos burocracia
No Bora Investir, falamos sobre como os ETFs de renda fixa têm tornado esse mercado mais acessível. Eles permitem exposição a diferentes indexadores, como inflação, prefixados ou juros reais, com uma estrutura simples: negociação direta na corretora, sem come-cotas e com alíquota única de 15% sobre o lucro. Além disso, não há IOF nem necessidade de reinvestir manualmente os cupons recebidos.
Outra vantagem está nas ferramentas disponíveis. O It Now, por exemplo, permite simular carteiras, comparar duration, spreads e rendimento estimado das cotas. Isso ajuda o investidor a entender melhor o que está contratando e a montar estratégias com mais controle.
Como complemento ao tema, foram relacionados os ETFs IMAB11, B5P211, IRFM11, IDKA11 e IB5M11 — todos com perfis distintos dentro do universo da renda fixa.
Cripto: quando o mercado institucional entra em cena
O Poder360 trouxe nesta semana dados que reforçam a crescente institucionalização do mercado cripto. De acordo com a publicação, o número de cadastros institucionais na Binance cresceu 97% ao longo de 2024. O motivo principal? A aprovação, em janeiro daquele ano, dos ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos.
Essa mudança trouxe mais segurança jurídica e regulatória, o que acabou abrindo espaço para que gestoras e fundos mais tradicionais começassem a considerar ativos digitais em suas alocações. A busca por diversificação segue como motivação, mas agora com a estrutura de produtos que facilitam o acesso com mais governança e transparência.
O BITI11, por exemplo, é um ETF que oferece exposição ao Bitcoin no mercado brasileiro.
ETFs como Lego: mais autonomia na hora de investir
No InvestNews, a metáfora do “Lego das finanças” ajuda a traduzir bem o papel dos ETFs para quem quer montar uma carteira prática e bem distribuída. Cada cota representa uma cesta de ativos, o que significa que, com uma única operação, o investidor já está diversificando.
Outro atrativo está no custo. As taxas de administração variam entre 0,1% e 0,5% ao ano, bem abaixo da média dos fundos tradicionais. Além disso, os ETFs são negociados na bolsa como uma ação comum, o que traz flexibilidade e agilidade para fazer ajustes na carteira quando necessário.
Para quem quer explorar esse tipo de estratégia, os ETFs SPXR11, GOAT11, BOVV11 e B5P211 são exemplos relacionados à construção de portfólios amplos e versáteis.
Confira a performance dos principais fundos indexados da Itaú Asset
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