Bitcoin, ETFs e Ibovespa: o que segue em foco no mercado

EDIÇÃO #114

A edição desta semana do Radar Beta retoma temas que continuam em destaque entre os investidores. O bitcoin segue como ponto de atenção, especialmente após a abertura de novas frentes de acesso via ETFs.

Já o mercado de ETFs no Brasil confirma sua retomada com dados de captação expressivos, enquanto a renda fixa internacional segue no radar com o T10R11. E, no cenário doméstico, o Ibovespa renovou seu recorde, impulsionado por sinais vindos dos Estados Unidos.

Veja os destaques:

Análise da ETF Trends aborda o desafio e o potencial de incluir o bitcoin em uma carteira de investimentos. Com o crescimento da criptoeconomia e a chegada dos ETFs à vista, a exposição a ativos digitais deixou de ser algo restrito a perfis altamente especializados.

O artigo destaca que, mesmo com a diversidade de opções no mercado (de bitcoin a ether, passando por tokens de nicho), a decisão central continua sendo como encaixar a cripto dentro de uma alocação que já inclui renda fixa, ações e outros ativos. Para quem tem apetite ao risco, o bitcoin pode representar uma adição com potencial de retorno, mas requer estratégia e parcimônia.

Entre os produtos relacionados a esse tema está o BITI11, ETF que oferece exposição direta ao bitcoin com estrutura regulada e listagem na B3.

De acordo como NeoFeed, os ETFs brasileiros voltaram a atrair recursos após dois anos seguidos de resgates. Só em 2025, a captação líquida já soma R$ 6,25 bilhões. O destaque fica por conta da renda fixa, que responde por 71% do volume total.

Apesar disso, o patrimônio alocado em ETFs de ações locais ainda é o dobro do que está em renda fixa. O texto também discute como o modelo de remuneração das assessorias no Brasil ainda freia a expansão mais acelerada dos ETFs, ao contrário do que já acontece nos Estados Unidos. Ainda assim, a adoção está em curso, puxada por benefícios como eficiência tributária, diversificação e acesso facilitado.

O Seu Dinheiro detalha o funcionamento do T10R11, novo ETF que permite investir nos Treasuries de 10 anos dos EUA com proteção contra a variação cambial. O fundo replica um índice da S&P vinculado a contratos futuros e converte o retorno para reais, com hedge automático.

A estratégia entrega, na prática, o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos, um spread historicamente alto. O produto é acessível, com aplicação mínima de R$ 50, taxa de administração de 0,25% ao ano e resgate em D+1. É uma forma simples de acessar a renda fixa americana, antes restrita a investidores institucionais.

Segundo matéria do G1, o Ibovespa bateu novo recorde ao fechar acima dos 142 mil pontos pela primeira vez. A alta foi puxada por expectativas de corte de juros nos Estados Unidos, após dados mais fracos do mercado de trabalho. O payroll veio abaixo do esperado e a taxa de desemprego subiu para 4,3%, sinalizando desaceleração da economia americana.

Esse cenário aumentou as apostas de que o Federal Reserve reduza os juros em breve, o que tende a impulsionar o fluxo para mercados emergentes. O movimento favoreceu ativos brasileiros e levou o índice a superar sua máxima anterior registrada em agosto.

Entre os fundos que oferecem exposição ao desempenho do mercado local estão BOVV11, DIVO11 e FIND11.

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