Novo recorde do Bitcoin, valorização do ouro e dividendos no radar

O Radar Beta da semana destaca o otimismo com o ouro, o avanço dos ETFs de dividendos e a nova máxima do Bitcoin

Por Comunicação Itaú Asset

3 minutos de leitura

EDIÇÃO #118

Capa do Radar Beta, com fundo na cor azul escuro

A edição desta semana do Radar Beta vem marcada pela força de ativos que continuam chamando atenção dos investidores. O ouro, em um novo ciclo de valorização, reflete o interesse crescente do mercado privado e dos bancos centrais. Já os ETFs de dividendos seguem em destaque como alternativas para quem busca renda e crescimento, enquanto o Bitcoin renova seu recorde histórico, impulsionado pela demanda global e por políticas mais favoráveis nos Estados Unidos.

A valorização do ouro e o interesse privado

Segundo a Bloomberg, o Goldman Sachs está otimista em relação ao ouro e vê espaço para que o metal precioso suba ainda mais, sustentado pelo aumento do interesse de investidores privados.

Os fluxos para fundos negociados em bolsa (ETFs) lastreados em ouro superaram as projeções do banco, segundo analistas liderados por Daan Struyven. Há cerca de um mês, o Goldman havia estimado que o ouro poderia chegar a US$ 5.000 a onça se houvesse entradas equivalentes a 1% do mercado privado de títulos do Tesouro americano.

Desde o fim de agosto, o metal acumula valorização de 12%, rompendo a faixa entre US$ 3.200 e US$ 3.450 a onça — intervalo em que permaneceu durante boa parte do segundo e terceiro trimestres. O relatório aponta ainda que os bancos centrais podem estar retomando suas compras após uma pausa sazonal, reforçando o movimento de alta.

Para investidores que buscam exposição ao ouro como forma de proteção e diversificação, fundos como Gold e Gold USD oferecem alternativas simples para incorporar o metal à carteira.

ETFs de dividendos: estratégias para crescimento e renda

Com juros ainda elevados no Brasil e expectativa de cortes graduais à frente, cresce a busca por instrumentos que combinem geração de renda e valorização. O artigo da Itaú Asset no Bora Investir fala sobre esses movimentos, com os ETFs de dividendos se destacando como opções versáteis para esse objetivo.

Esses fundos reúnem empresas reconhecidas pelo pagamento consistente de proventos, proporcionando diversificação e liquidez com baixo custo. Dois exemplos são o DIVO11, que reinveste automaticamente os dividendos visando o crescimento de longo prazo, e o DIVD11, que distribui mensalmente os proventos para quem busca fluxo de caixa recorrente.

De forma complementar, a combinação das duas estratégias pode equilibrar renda e valorização, ajustando-se a diferentes perfis e horizontes de investimento.

Um engano que pode impedir você de investir melhor

Em artigo publicado no portal TudoETF, Renato Eid, head de Estratégias Indexadas e Integração ESG da Itaú Asset, destaca um erro comum entre investidores: avaliar a “liquidez” de um ETF apenas pelo volume médio diário negociado.

Diferentemente de ações e fundos imobiliários, os ETFs contam com um mecanismo de criação e liquidação de cotas que permite absorver ordens significativas sem distorcer preços, especialmente pela atuação do market maker, que mantém spreads ajustados e garante que o valor do ETF acompanhe o da cesta de ativos subjacentes.

A verdadeira liquidez, portanto, está relacionada à liquidez dos papéis que compõem o índice. Avaliar o spread, o book de ofertas e a proximidade entre o preço de mercado e o valor contábil são boas práticas para entender melhor o funcionamento do produto.

Para quem busca diversificação e eficiência de negociação, ETFs como B5P211 e T10R11 representam bem essa estrutura de liquidez robusta.

Bitcoin atinge novo recorde histórico

O Bitcoin atingiu um novo recorde histórico em meio à forte demanda de investidores institucionais. De acordo com a Reuters, o movimento foi impulsionado por políticas mais favoráveis do governo norte-americano e pela crescente integração do ativo ao sistema financeiro global.

No acumulado de 2025, o Bitcoin já valoriza mais de 30%. A fraqueza do dólar americano, que caiu cerca de 10% no ano em relação a uma cesta de moedas, também tem contribuído para o apetite por ativos alternativos e de diversificação internacional.

Investidores que desejam se expor ao tema com praticidade encontram em ETFs como o BITI11 uma alternativa para acompanhar o desempenho da principal criptomoeda sem precisar operar diretamente no mercado de criptoativos.

Confira a performance dos principais fundos indexados da Itaú Asset

Fonte: Bloomberg | Data: 8 de outubro de 2025
Fonte: Bloomberg | Data: 8 de outubro de 2025

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