Vídeo mensal: nossas atualizações para o cenário macro de outubro

Aconteceu na segunda-feira, 7, uma live exclusiva para os nossos clientes sobre os cenários macroeconômicos, tanto local quanto internacional. A conversa contou com a presença de Marcelo Menusso, Chief Credit Strategist do Itaú Private Bank Internacional, e os estrategistas Humberto Vignatti, de Renda Variável, e Rodrigo Lopes, de Renda Fixa. A moderação foi de Gina Baccelli, economista-chefe do Itaú Private Bank.

Veja, a seguir, os principais destaques do bate-papo:

• O primeiro corte de juros dos últimos anos pelo banco central dos Estados Unidos, Federal Reserve (Fed), surpreendeu com uma redução de 0,5% em setembro, acima das expectativas do mercado.
• Inicialmente, essa medida animou os mercados, que passaram a precificar cortes adicionais até o final do próximo ano. No entanto, dados econômicos mais fortes nos EUA, como o aumento do emprego, levaram a uma revisão das expectativas sobre a velocidade dos cortes de juros.
• As eleições americanas, que acontecem em novembro, devem impactar a política monetária dependendo do resultado do pleito e do apoio no Congresso – com o novo governo podendo assumir ou não uma política mais expansionista.
• A bolsa americana continua atraente, especialmente no setor de tecnologia, mas já está precificada de acordo com um cenário de continuação de cortes de juros.
• Na China, novos estímulos econômicos foram anunciados após um longo período de espera. Esses estímulos, que incluem medidas monetárias e fiscais, visam revitalizar a economia chinesa e têm potencial para impactar positivamente os mercados emergentes.
• A incerteza no cenário global permanece, especialmente com as eleições nos EUA se aproximando e a tensão geopolítica no Oriente Médio, que pode influenciar os preços do petróleo e a inflação global.

• No cenário brasileiro, o foco é na discussão sobre o aumento das taxas de juros pelo Banco Central, em resposta a uma economia aquecida e pressões inflacionárias. Hoje, a Selic está em 10,75%.
• A expectativa é que a taxa Selic continue subindo ao longo de 2025, com possibilidade de ajustes adicionais dependendo do comportamento do dólar e da atividade econômica. Acreditamos que a taxa ultrapasse os 12% nos próximos meses.
• A inflação projetada para 2024 também foi revisada para cima, refletindo pressões nos custos de energia e alimentos. Isso aumenta a preferência por títulos atrelados ao índice, no mercado de renda fixa, pois oferecem proteção contra a alta dos preços e preservação do capital.
• Destaca-se, também, a recente melhora no rating do Brasil pela agência Moody's, que, apesar das críticas, baseou sua decisão em melhorias institucionais e na capacidade de crescimento do país.
• No entanto, o cenário fiscal continua sendo uma preocupação, com a necessidade de medidas que garantam a sustentabilidade da dívida pública.
• No mercado de ações, a recomendação é de cautela, com uma posição abaixo do neutro, devido ao alto custo de oportunidade representado pelas taxas de juros elevadas.

Confira um trecho da live:

Para assistir a live completa, fale com sua equipe de atendimento.